A era dos megapixels acabou? Próximo grande passo na fotografia móvel é tecnologia conhecida, que agora passa a ser democratizada de verdade

A resolução das câmeras dos smartphones não para de crescer. São 50MP, 64MP, 108MP, até a marca dos 200 megapixels, tudo para permitir que os usuários captem imagens com a melhor qualidade possível. Adicionar mais e mais megapixels, no entanto, pode não representar mais a verdadeira evolução da fotografia móvel.

Para mudar o jogo em prol dos consumidores é necessária a combinação de outras tecnologias que complementam a qualidade da resolução e ajudem a melhorar o resultado. Além disso, boa especificações não podem estar disponíveis a poucas pessoas. Então, a verdadeira democratização da lente periscópio começa agora, após a estreia da tecnologia no segmento intermediário, como um dos grandes destaques do realme 12 Pro+ 5G.

Como funciona a tecnologia

Inspirado no periscópio, aparelho utilizado em tanques de guerra e submarinos para acompanhar os movimento à grande distância, esse mecanismo reúne diversas lentes, uma colocada sob a outra. Isso permite que o usuário trabalhe com maior capacidade de zoom na hora de fotografar, movendo as lentes e aumentando a aproximação, assim como acontece em uma câmera profissional, e sem perder a qualidade da imagem captada. Na tecnologia anterior, que combina apenas pixels e zoom digital, é possível obter resultados significativamente menos nítidos.

Para garantir toda a qualidade, as lentes trabalham em conjunto com um prisma e um sensor fotográfico. Posicionados a 45 graus em relação às lentes, são responsáveis por refletir a imagem captada e registar a foto, respectivamente. Tudo isso, claro, acontece em questão de milissegundos e é uma combinação capaz de tornar a tecnologia mais eficiente do que apostar em centenas de megapixels.

Democratização da inovação

Eternizar momentos importantes e reviver as emoções ao conferir uma fotografia de boa qualidade é o que todos os usuários merecem. Por isso, o aperfeiçoamento da fotografia móvel se tornou o principal objetivo das fabricantes de smartphones, que nos últimos anos entraram em uma corrida intensa e extremamente positiva para sair à frente no desenvolvimento das câmeras. Alta tecnologia sem democratização, no entanto, é um esforço em vão.

No mais recente lançamento, a realme revelou os detalhes do conjunto fotográfico do realme 12 Pro+ 5G, o primeiro aparelho da nova geração da Number Series. O modelo combina a lente periscópio com sensor OV64B — maior do segmento —, entregando abertura ampla e entrada de luz, com imagens muito mais nítidas. No caso da fotografia noturna, o sensor Sony IMX890 com estabilização óptica (OIS) também integra o conjunto, auxiliando o aprimoramento de captura das fotos e vídeos.

O aparelho combina ainda a tecnologia fotográfica com a Inteligência Artificial. O algoritmo MasterShot garante que cliques feitos no modo RAW, utilizado por profissionais para gerar imagens na mais alta qualidade possível, tenham maior qualidade nos detalhes, contrastes e cores, independentemente das condições de iluminação, seja durante o dia ou à noite.

A era dos megapixels não parece ter acabado. Os números e a resolução das câmeras poderão continuar a crescer e evoluir, mas a resolução precisará acompanhar conjuntos tecnológicos robustos. Tudo, para que os smartphones na palma das mãos sejam capazes de garantir que os momentos mais importantes sejam eternizados em imagens lindas. E o mais importante de tudo: democratizados e acessíveis a um número maior cada vez maior de pessoas.


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