Além do Click Tech entrevista – Bruno Palermo, diretor de Negócios da Fast Shop

Durante a Brasil Game Show 2022, que aconteceu em São Paulo de 06 a 12 de outubro de 2022, tive a oportunidade de bater um papo com Bruno Palermo, diretor de Negócios da Fast Shop, que me falou um pouco sobre a participação da marca no evento e suas estratégias para se consolidar no mercado gamer.

A Fast Shop esteve presente na BGS 2022 com um super estande de 500m² junto com parceiros de peso, como Asus, LG, Logitech, entre outras, que, além de diversas ativações e muita gameplay, levaram novidades que puderam ser experimentadas na prática pelo público, oferecendo uma experiência completa, com ações interativas que com certeza ficaram marcadas positivamente na lembrança de quem passou pelo espaço. Eram dezenas de estações free-to-play, inclusive com simuladores, onde os visitantes podiam se divertir ao máximo em jogos de gêneros variados, de realidade virtual, PC e consoles, todos rodando os principais títulos da atualidade. Além disso, o espaço recebeu as finais do Campeonato Paulista Universitário de Esportes Eletrônicos (CPUE) e uma cabine de streaming para transmissões ao vivo com convidados de peso.

Entrevista com Bruno Palermo, diretor de Negócios da Fast Shop

Além do Click Tech: As ações da Fast Shop tem demonstrado o quanto a empresa realmente está disposta a entrar com tudo no segmento de games, algo bem destacado durante a participação da marca na Brasil Game Show. Você poderia nos falar um pouco sobre a estratégia da negócios da Fast Shop para o mercado gamer?

Bruno Palermo: Bom, é uma categoria nova pra gente, já que o core  da Fast sempre foram as categorias tradicionais de vídeo refrigeração, notebooks e aí a gente começou a ver que é um mercado que dá pra gente fazer alguma coisa diferente também. Então, apesar da gente estar entrando no mercado, gamer, estar falando para o gamer, a gente não vai daquela forma tradicional, aquela coisa do neon, do 3D, a gente vai com o DNA da Fast, e o que quer dizer o DNA da Fast? Experiência em primeiro lugar, a gente tem uma curadoria de produtos, a gente vende só o que a gente usaria, então eu pessoalmente testo todos os produtos que a gente vai ter e a gente quer que os produtos que a gente vende ofereça de fato a melhor experiência para o cliente, que quando ele chegar em casa ele tenha uma boa performance, ele não tenha problemas, não tenha surpresas desagradáveis. Por isso a gente faz uma curadoria bem forte, que é o DNA da festa, pra gente vender sempre os melhores produtos.

Além disso, até na forma de se comunicar, a gente procura não falar só para o gamer hardcore, aquele cara que já conhece tudo do mundo gamer, mas a gente tenta democratizar, assim, a gente fala com os pais dos gamers, tentar traduzir um pouco esse mundo pra quem está entrando e quer começar a jogar e quer começar a aprender. Então nossos vendedores tem um treinamento legal para conseguir explicar qual é o melhor produto pra cada cliente.

Em resumo, a gente está entrando neste mercado, mas a gente não quer fazer mais do mesmo, a gente quer fazer do jeito da Fast, que é isso, pensando na experiência, pensando no produto certo, pensando na jornada certa de como o cliente vai usar o produto, então é com o DNA da Fast, mas é indo aos poucos, procurando entender o público gamer e colocando nosso pé ali pra gente falar com esse público de uma forma respeitosa, porque a gente sabe que o público gamer é muito exigente, eu mesmo, sou gamer, então eu procuro pensar no que eu usaria e isso está em todos os pontos de contato com o cliente e é o que vamos seguir buscando daqui pra frente.

Além do Click Tech: Aproveitando que você falou sobre a experiência do consumidor, hoje em dia praticamente todo mundo está acostumado com um processo de compra online, já que é muito mais prático fazer uma pesquisa e mesmo efetuar uma compra pela internet, porém nada substitui a experiência física do consumidor com o produto, inclusive a Brasil Game Show é a maior prova disso, inclusive no estande de vocês, que oferece várias ações de experimentações de produtos de marcas parceiras, como LG, Asus, Logitech, dentre outras. Então eu gostaria de saber, vocês têm algum projeto para esse tipo de experiência para as lojas, ou seja, criar nas lojas espaços dedicados para ações de experimentação gamer?

Bruno Palermo: Esse é um dos pilares da Fast. Desde o começo da empresa, a gente nunca tinha caixa de produto na loja, apenas o produto aberto e funcional, então quando você vai numa loja as TV estão ligadas, os refrigeradores, os notebooks, está tudo ligado e funcionando para você chegar e experimentar. Para os games não será diferente, é um projeto que está sendo implantado ainda, mas na loja do Shopping Center Norte, em São Paulo, por exemplo, um terço da loja já que é dedicada ao mundo gamer, com todos os produtos abertos e funcionando e é justamente essa a maior oportunidade que a gente vê, porque eu, como gamer, quando eu for comprar o meu mouse, eu quero testar, quero sentir a pegada, o peso, da mesma forma um teclado, que tem switches de vários tipos diferentes, então é legal a gente ter essa oportunidade de testar, pra pessoa ter a certeza de que aquele é o produto certo para ela. Isso é o que já falei, o DNA da Fast, e a categoria de games está crescendo, praticamente dobrando a cada ano, até mais, então a gente vai continuar nesse ritmo e a gente vai continuar expandindo esses espaços nas lojas.

Já são várias lojas com esse espaço dedicado, mas é claro que a cada loja que a gente abre esse espaço a gente vai melhorando e aprendendo, mas a ideia é a gente ter cada vez mais lojas com espaço de produtos abertos, sempre os melhores produtos e eventualmente ter um time dedicado ao público gamer de fato, com vendedores que gostam, que sabem falar, que também jogam, que saibam atender o público, que naturalmente conhecem muito mais deste mundo.

Além do Click Tech: Pra concluir, vocês marcaram presença na Brasil Game Show 2022 com um super estande, com diversas ativações, campeonatos, simuladores, concursos e parcerias. Você possuem planos para investir nem outros eventos voltados para o público gamer ou mesmo segmentos correlatos, como pop/geek, a exemplo da CCXP e outros e até mesmo a própria Fast Show organizar seus próprios eventos?

Bruno Palermo: Nossa ideia é juntar a estratégia de venda com a estratégia de experiência, então pra gente participar de um evento como a Brasil Game Show é uma experiência de conhecer o público, de testar os produtos, de entender o que o público gosta. E realmente, a gente agregou muita coisa neste espaço, como a final do Campeonato Paulista Universitário de e-Sports que a gente aproveitou pra trazer pra cá pra conseguir dar uma experiência pros jogadores de um campeonato grande, de uma experiência profissional. A gente deu acesso pro time e pra plateia também, os torcedores das universidades estão aqui, então a gente sempre vai linkar com a experiência.

A gente chegou a realizar alguns eventos no Center Norte também, uma espécie de mini BGS, com campeonatos onde a pessoa ia se classificando e na final jogava contra um jogador profissional, então a gente sempre tenta dar uma experiência que o cara vai lembrar, que vai ser diferente, além de só de ter uma loja de produto ou um campeonato genérico. Então se a gente ver uma oportunidade pra conseguir linkar, criar uma experiência única pro consumidor, pro gamer e ao mesmo tempo ir posicionando a nossa marca, a gente vai fazer. Óbvio que é um projeto novo ainda, a gente ainda está aprendendo muito nesse mercado, a gente está até aprendendo muito rápido, mas continua sempre aprendendo, então sim, a ideia é que que a gente faça um cronograma anual com várias ativações para promover essas experiências que o cara vai lembrar pro resto da vida. É muito legal você ver a cara de um gamer amador jogando com o ídolo dele, um do  lado do outro e a gente sabe que ele vai lembrar o resto da vida disso, então é isso o que a gente busca, criar experiências que os gamers vão de fato admirar e vão respeitar e vai ser uma experiência autêntica, não qualquer coisa, então vamos sim aos poucos trabalhando nisso.


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