O e-commerce é utilizado amplamente pelos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o varejo digital deve atingir o faturamento de R$ 69 bilhões no país em 2018, consolidando alta de 15% em relação ao ano anterior. Porém, devido ao desenvolvimento do setor, o varejo digital se coloca na mira de cibercriminosos, que podem frustrar as expectativas tanto dos consumidores quanto dos lojistas.
Como qualquer operação, há questões de segurança que devem ser levadas em conta quando você for fazer suas compras on-line, principalmente com dispositivos móveis, podendo minimizar os riscos.
Se por um lado o uso de smartphones e tablets para realizar compras on-line é uma praticidade para os consumidores e permite aumentar as vendas das lojas; a falta de atenção a pequenos detalhes para preservar a segurança dos dados pode gerar uma infinidade de problemas caso essas informações caiam em mãos de cibercriminosos.
Por mais que as lojas virtuais contem com proteção para as transações, algumas brechas facilitam que cibercriminosos roubem os seus dados privados. Por isso, a TransUnion, empresa global de soluções de informação, separou dicas para tornar as compras on-line mais seguras. Confira:
1 Cuidado com as redes públicas de Wi-Fi
As redes públicas de Wi-Fi, como as utilizadas em praças, cafeterias e shoppings, são ótimas caso você queira ler as notícias ou usar as redes sociais. Porém, elas podem ser uma porta de entrada para os cibercriminosos, já que conseguem interceptar informações de registro, como o login e senha, enquanto você transmite dados on-line.
A maior parte dos aparelhos são configurados para acessar o sinal de Wi-Fi mais próximo e mais forte. Isso por padrão. E não temos como saber se a rede acessada é mesmo a rede do local em questão ou uma rede criada por terceiros. Também não temos como nos certificar sobre o nível de segurança desses ambientes no momento do acesso. Se o consumidor costuma realizar compras no aparelho, ele precisa proteger as suas informações. Para isso, basta sempre se conectar com uma senha protegida.
Por garantia extra, guarde seu momento de compras no dispositivo móvel para quando estiver conectado em uma rede confiável, como a de sua casa. Essa simples mudança pode ajudar a prevenir um dos métodos mais comuns de roubo de identidade.
2 Não use Apps de desenvolvedores desconhecidos
É necessário muito cuidado para decidir quais aplicativos usar na sua experiência de compras on-line. Só porque o app está disponível na loja do seu aparelho, não significa que o desenvolvedor é igualmente confiável.
Programas de compras podem instalar um malware, código ou programa malicioso e transferir informações pessoais e de cartão de crédito para cibercriminosos. Somente faça downloads de desenvolvedores que tenham uma reputação confiável e verifique as avaliações desses fornecedores na loja de aplicativos.
3 Desabilite a conexão Bluetooth
A maioria dos aparelhos móveis vem equipada com a tecnologia Bluetooth, que permite o compartilhamento de informações e a sincronização com outros aparelhos, a exemplo de caixas de som e outros acessórios wireless. Infelizmente, essa tecnologia também pode te deixar vulnerável para cibercriminosos que tentam interceptar informações no seu aparelho. Desabilitar o seu Bluetooth quando não está em uso economiza energia da bateria e também ajuda a proteger o seu aparelho.
4 O melhor meio de pagamento
Os processadores de pagamento para celulares e tablets facilitam o uso do cartão de crédito. Porém, o fato de um site permitir débito em conta ou geração de boleto para pagamento não significa que ele é confiável. Pessoas físicas também conseguem gerar boletos e, em muitos casos, podem passar uma falsa sensação de segurança.
Independentemente do meio de pagamento, a credibilidade do site ou do app são muito importantes para evitar que o cliente seja lesado.
5 Fique atento aos seus extratos
Se você faz muitas compras via dispositivos móveis, solicite ao seu banco um comprovante de transação toda vez que uma compra for realizada. Esse é um método prático de verificar prováveis problemas na fatura por meio de atividades fraudulentas.
O consumidor deve estar atento na hora de realizar suas compras, assim como as empresas devem oferecer sempre ambientes seguros para seus usuários. Com novas tecnologias também é possível fazer a verificação do dispositivo, checando se há alguma atividade criminosa. Avaliar os fatores de risco e a reputação de um dispositivo, depois checar os dados com o que se sabe sobre um cliente permite tomar decisões informadas e contextualizadas. Acima de tudo, isso deve ser feito com o mínimo de impacto nas transações dos consumidores.
*Claudio Pasqualin é Diretor do ISG – Grupo de Soluções Inovadoras da TransUnion Brasil. Formado em economia pela Universidade de São Paulo, iniciou sua carreira com atuação em grandes empresas, como a Nestlé. Ao longo de sua trajetória profissional, se especializou na indústria de gerenciamento de risco para crédito. O executivo atua na TransUnion desde sua chegada ao Brasil, com a aquisição do Crivo, na qual desenvolve suas especialidades como consultoria estratégica, início de negócios, due diligence e aquisições.
Fonte: TransUnion
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