Avanços em sustentabilidade nas empresas demanda uso da tecnologia como aliada

Um relatório da Microsoft apontou, recentemente, o investimento em Inteligência Artificial (IA) como um aliado no desenvolvimento de soluções sustentáveis necessárias: para os negócios e para o planeta. A importância de pensar em tais medidas é visível. Em 2023, presenciamos a maior estiagem da história do Amazonas, além do inverno mais quente do Brasil em mais de 60 anos.

Com o propósito de incentivar startups que fortalecem ações de ESG (Governança Ambiental, Social e Governança, em português), a empresa de tecnologia Bindflow, começou a desenvolver um protocolo de ESG em parceria com o Instituto Legado.

Leo Tostes, Co founder Impactability e especialista em inovação e ESG, explica que se trata de um programa de startups socioambiental, para apoiar os negócios digitais a fazer diferença, seja em nível social ou ambiental.

“Para nós é importante ter parceria com organizações que tenham a natural linguagem do digital e da inovação para aportar essa experiência e impacto, essa experiência e meio ambiente. Nós trazemos o apoio ao terceiro setor, a organizações que têm esse viés de impacto e juntamos com outras para fazer a diferença”, explica Leo Tostes.

Nas companhias, o ESG corresponde às soluções trabalhadas e desenvolvidas a partir das necessidades do meio ambiente e da forma como a empresa se posiciona sobre. Para o especialista, essa política se faz fundamental para evitar um conflito organizacional, afinal, governança diz respeito à forma como a organização funciona e se posiciona, como são as políticas que têm para lidar com os desafios internos, as regras, como é gerida, e também auditada.

O uso da tecnologia entra no ESG para verificar os dados, acompanhar os números, gerar alerta para a liderança. Vem também como segundo olhar que vai ajudar a liderança a tomar a decisão correta, e não a mais conveniente. No meio ambiente, por óbvio, contamos ainda com tecnologias de todos os tipos para tornar o combate a questões de poluição, entrada de novos produtos, redução de envios de gases do efeito estufa”, ressalta Leo Tostes.

O programa impulsionado pela Bindflow e Instituto Legado incentiva as empresas a investirem em impacto socioambiental. De acordo com Tostes, isso gera relevância na marca por estar movimentando os funcionários em prol de um propósito maior.

O edital ainda não abriu, mas existem várias formas de uma organização entrar. Efetivamente, uma vez que ela patrocina, ela nos ajuda a bancar o projeto, mas ela também pode aportar conhecimento, pessoas, abrir portas”, afirma.


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