A 16ª edição da Campus Party Brasil chegou ao fim no dia 14 de julho, após cinco dias de imersão em tecnologia, inovação, empreendedorismo e cultura maker. Realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento reuniu milhares de pessoas, entre palestrantes, expositores, visitantes e campuseiros, como são chamados os participantes do evento, provondo que mais do que um simples evento, a Campus Party continua sendo um movimento transformador que reúne milhares de mentes brilhantes, ajudando a impulsionar o Brasil rumo a um futuro promissor e digitalmente inclusivo.
Em 2008, em meio à ascensão da internet no Brasil, a Campus Party desembarcou em terras brasileiras pela primeira vez. O evento, que surgiu na Espanha em 1997, conquistou rapidamente o público brasileiro, ávido por novidades tecnológicas e conexões com a comunidade geek. Realizada no prédio da Bienal de São Paulo, a primeira edição da Campus Party Brasil reuniu cerca de 4 mil pessoas, um número significativo para a época. O evento marcou um momento histórico na cultura digital do país, abrindo espaço para debates sobre temas como software livre, internet banda larga e o futuro da tecnologia.
Nos primeiros anos da Campus Party Brasil, a internet ainda era uma realidade incipiente para muitos brasileiros. O acesso à banda larga era limitado, caro e as velocidades eram consideravelmente baixas se comparadas aos padrões atuais. Nesse contexto, a internet era vista como uma tecnologia inovadora e promissora, com o potencial de revolucionar diversos setores da sociedade.
Cientes do fascínio que a internet exercia sobre o público, os organizadores da Campus Party Brasil fizeram da conectividade de alta velocidade um dos principais atrativos do evento. Assim, por anos, as edições do evento contaram com o patrocínio de grandes operadoras de internet banda larga, que viam na Campus Party uma oportunidade única para divulgar seus serviços e alcançar novos clientes. Assim, a Campus Party Brasil também teve um papel importante na promoção da adoção da internet banda larga no Brasil. Ao mostrar os benefícios da conectividade de alta velocidade, o evento contribuiu para despertar o interesse do público por essa tecnologia, impulsionando o crescimento do mercado de banda larga no país.
A internet rápida da Campus Party Brasil serviu como um portal para o futuro, permitindo que os participantes experimentassem em primeira mão as possibilidades que a tecnologia proporcionava. O evento foi um palco para a demonstração de novas aplicações, ferramentas e serviços online, que logo se tornariam parte da vida cotidiana das pessoas. Era mais do que apenas uma ferramenta para acesso à informação e entretenimento, era um espaço de conexão e colaboração, onde pessoas de diferentes origens e interesses se uniam para compartilhar ideias, experiências e conhecimentos.
A Campus Party Brasil sempre foi um paradoxo fascinante, reunir milhares de pessoas em um único lugar, justamente para usufruírem da internet, uma tecnologia que, em sua essência, permite a conexão à distância. Essa aparente contradição, no entanto, sempre foi a alma do evento. Além disso, para muitos participantes, a Campus Party Brasil era mais do que um evento de tecnologia, mas a realização do sonho de uma mega lan house, um paraíso para os amantes de games, internet e cultura digital, com milhares de computadores conectados em rede, permitindo que os campuseiros jogassem online, navegassem na internet em alta velocidade e participassem de workshops, palestras e competições, num ambiente elétrico, com luzes piscando, sons de games e teclados, e a energia contagiante da comunidade geek.
Com o passar dos anos e a popularização da internet banda larga, o acesso à alta velocidade deixou de ser um privilégio para se tornar uma realidade comum em muitos lares brasileiros, pelo menos nos principais centros e, principalmente, em São Paulo, sede da Campus Party Brasil, mudança que impactou o evento, que foi se adaptando às novas realidades para continuar atraindo o público e se manter relevante em um cenário cada vez mais conectado.
Diante da nova realidade, a CPBR diversificou seus focos, expandindo seu conteúdo para além do mundo geek tradicional. O evento passou a abordar temas mais abrangentes, como empreendedorismo, cultura maker, educação, sustentabilidade e impacto social. Essa mudança refletia a crescente importância da tecnologia em diversos aspectos da vida das pessoas. As edições brasileiras da Campus Party também se tornaram mais inclusiva, buscando atender um público mais amplo e diverso. O evento passou a oferecer conteúdos e atividades para pessoas de todas as idades e interesses, desde crianças e jovens até profissionais experientes e pessoas em busca de conhecimento e oportunidades.
Desta forma, com o passar dos anos, a Campus Party Brasil se consolidou como mais do que um evento de tecnologia, tornando-se um espaço de convergência, onde pessoas, ideias e tecnologias se conectavam para construir um futuro melhor. O evento assim passou a ser um lugar para viabilizar a colaboração, a criatividade e a inovação, impulsionando o desenvolvimento de projetos e soluções que beneficiavam a sociedade.
Com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento e à cultura digital, a Campus Party Brasil iniciou um processo de descentralização em 2012, quando pela primeira vez foi realizada uma edição secundária do evento fora de São Paulo. Foi assim que, no dia 26 de julho, a Campus Party Brasil desembarcou no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife. O evento foi um sucesso estrondoso, consolidando a Campus Party como um fenômeno nacional e abrindo caminho para outras edições regionais de grande impacto.
As edições regionais da Campus Party Brasil foram então se tornando um sucesso, atraindo milhares de participantes em cidades como Fortaleza, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Goinânia, proporcionava à população local a oportunidade de participar de palestras, workshops, competições e outras atividades relacionadas à tecnologia, cultura digital e empreendedorismo.
A descentralização da Campus Party no Brasil teve um impacto significativo no desenvolvimento tecnológico e na cultura digital do país, contribuindo para a formação de novos talentos, impulsionando o surgimento de startups e empresas inovadoras, e promovendo a inclusão digital em comunidades menos favorecidas.
Ao longo de sua história, a Campus Party Brasil impactou a vida de milhares de pessoas. O evento contribuiu para a formação de profissionais inovadores, impulsionou o desenvolvimento de startups e projetos de impacto social, e inspirou uma nova geração de líderes na área de tecnologia, transcendendo a definição de um simples evento de tecnologia.
A Campus Party Brasil se destacou como um Pilar da Transformação Digital:
Além de sua relevância no âmbito da tecnologia, a Campus Party Brasil se destaca por sua:
Entre 9 e 14 de julho de 2024, a 16ª edição da Campus Party Brasil reuniu milhares de pessoas no Expo Center Norte, em São Paulo, para uma semana de imersão em tecnologia, criatividade e inovação, consolidando a Campus Party como um dos maiores e mais importantes eventos de tecnologia do Brasil.
Foram 15 Espaços Temáticos, onde os participantes puderam explorar interesses em diferentes espaços, como os palcos What’s Next, Fábrica de Empreendedores, Petrobras e Code the Future, Arena de Disrupção, Campus Jobs, Campus Kids – Include, loja da Campus Party, Studio e 6 palcos de comunidades.
A edição também contou com a presença de palestrantes renomados nas mais diversas áreas, como ciência, tecnologia, astronomia, entretenimento digital e empreendedorismo. Os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver suas habilidades em workshops de diversas áreas e de participar de competições emocionantes, como o campeonato de eSports, o Printer Chef e o concurso de Cosplay.
A programação incluiu atividades para todos os públicos, como simuladores, Arena de e-Sports, shows de bandas, DJs, sessões de cinema e muito mais, além de uma super arena de Robôs, onde aconteceu a maior competição de robótica da América. A arena atraiu centas de estudantes para as disputas de batalha de robôs, Robôs de linha, carros autônomos e outras modalidades, proporcionando um grande espetáculo de tecnologia e engenhosidade.
E ainda aconteceu o o Prêmio Include de Inclusão Digital, onde a Campus Party reconheceu os principais engajadores de inclusão digital no evento, reforçando seu compromisso com a democratização do acesso à tecnologia e à informação.
A Campus Party Brasil sediou com sucesso o 1º Fórum do Marco Regulatório da Inteligência Artificial (IA). O evento, organizado pelo Instituto Campus Party, Cappra Institute e ITS Rio, reuniu especialistas, autoridades, representantes da indústria e da sociedade civil para discutir a criação de um marco legal inclusivo e ético para a IA no Brasil.
Mais de 4 mil participantes engajados em palestras, mesas redondas, workshops e atividades interativas. Nomes de destaque como Demi Getschko, João Brant, Marcelo Tas, Victor Fernandes, Daniel Silva Boson e Fraide Barreto Sales enriqueceram o debate. A “Sala do Futuro da IA” proporcionou um ambiente interativo para debates sobre os impactos da IA, gerando 130 recomendações a partir de 183 assuntos levantados.
Objetivos do Fórum:
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