Com 2025 se iniciando, é momento da construção de metas e movimentos estratégicos para muitas pessoas – ainda mais quando o assunto é trabalho. É aí que a transição de carreira se torna uma possibilidade para profissionais que buscam capacitação para cargos mais estratégicos, remunerações melhores e, é claro, qualidade de vida. Segundo uma pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR), 72% dos brasileiros sentem estresse no trabalho e 32% sofrem de burnout. Diante desse cenário, a reflexão sobre a importância da transição da área de atuação nos dias atuais se torna mais do que uma oportunidade na vida de alguns profissionais.
Segundo Ana Julia Candia, Gerente de Operações Escola DNC, essa decisão exige análise e preparação, mas não deve ser protelada. “Com o início de 2025, para quem busca uma transição de carreira, o momento de se preparar é agora. Investir em capacitação e planejamento estratégico é essencial para alcançar posições mais alinhadas com suas aspirações e conquistar novos patamares profissionais”, diz.
Para ajudar as pessoas que estão nesse momento da vida, a especialista listou cinco dicas de como trocar de área já neste início de 2025. Confira:
Entenda a motivação pessoal
O primeiro passo para mudar de carreira é entender o que está por trás desse movimento. Por isso, é importante refletir sobre motivações pessoais e satisfação profissional para que não se tome uma decisão por impulso.
Para Ana Julia, conversar com profissionais de outras áreas e fazer bons networkings com profissionais de destaque pode ajudar quem ainda está com dúvida de qual passo dar. “Uma transição de área pode acontecer porque há um desejo por mais reconhecimento, flexibilidade no dia a dia ou até para se afastar de um ambiente tóxico. Todos são motivos válidos, mas é importante identificá-los para você entender qual é a sua aspiração real”, afirma.
Organize-se de acordo com o momento atual
Mudar de área é um processo que envolve muito estudo e preparação. Por essa razão, a organização e o entendimento de como encaixá-la na rotina é fundamental.
A especialista reforça essa questão no que diz respeito à condição do emprego em que a pessoa está naquele momento. “Para quem não pode ficar sem trabalho, é recomendável avaliar se a função atual interfere na transição de carreira ou buscar vagas em outras empresas no mesmo setor, que possam facilitar essa mudança no futuro. Se a função atual não impactar a transição, é possível continuar trabalhando enquanto realiza o processo de migração de carreira”, explica.
Estude o mercado
Para identificar as melhores oportunidades de transição de carreira, acompanhar o mercado e as tendências também é imprescindível. Sendo o Linkedin uma boa ferramenta para observar o cenário e avaliar se as próprias habilidades atendem às demandas da área, segundo a especialista.
“Estudar sobre a área que deseja migrar ajuda a esclarecer pontos como viabilidade e segurança da vaga, além de mostrar possíveis habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas, e que talvez tornem a migração difícil a um nível que a pessoa não esteja disposta a fazer”, pontua.
Acompanhe as movimentações tecnológicas
O avanço tecnológico e a digitalização de processos têm promovido uma série de mudanças no mercado que não podem ser deixadas de lado por quem quer trocar de área. “O próprio setor de tecnologia é um dos segmentos mais aquecidos do momento, e deve continuar assim. Então, para quem deseja trocar de área, é fundamental estar atento a essas mudanças e se adaptar às novas demandas, seja por meio de capacitação, desenvolvimento de novas habilidades, ou atualização contínua sobre as tendências do setor”, enfatiza.
Invista em capacitação
Com a crescente demanda por profissionais qualificados devido às novas tecnologias, também há uma oportunidade significativa para quem se capacitar adequadamente. Por essa razão, o aprendizado em diferentes habilidades é um fator de peso quando o assunto é transição de área.
“Hoje, profissionais com soft skills, como comunicação e resolução de problemas, estão cada vez mais valorizados. Se essas competências forem combinadas a hard skills, a mudança e adaptação a uma nova carreira se torna ainda mais tranquila”, conclui Ana.