O mês de dezembro chegou e, com ele, a época de fortes chuvas, ventanias e raios, características da temporada de verão. Apesar de ser uma das estações mais aguardadas do ano, também tem aumentado as preocupações em razão das consequências dos temporais. Além das enchentes que causam muitos prejuízos à população e ao governo, as chuvas de verão costumam afetar a rede elétrica, causando oscilações de energia e apagões, como o que ocorreu recentemente na cidade de São Paulo. Segundo o Fecomercio – SP, o impacto econômico foi alarmante, R$ 1,65 bilhão em prejuízo no varejo e em serviços essenciais na capital paulista.
O cenário descrito acima, em parte agravado pelas mudanças climáticas que afetam o planeta, evidencia a urgência de medidas preventivas para proteger equipamentos e garantir a continuidade das operações, sejam elas residenciais, comerciais ou industriais.
De acordo com o engenheiro elétrico Jamil Mouallem, diretor comercial e de marketing da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão, a prevenção nesses meses do ano deve ser redobrada para evitar danos aos equipamentos. “As variações de tensão na rede elétrica provocam avarias que, em muitos casos, passam despercebidas inicialmente, mas reduzem a vida útil dos componentes com o tempo. O custo de um equipamento de proteção representa uma fração do valor dos prejuízos causados por essas falhas”, explica Jamil.
As consequências de quedas de energia vão muito além da interrupção momentânea da luz. Equipamentos como computadores, servidores e roteadores podem sofrer danos irreparáveis devido às oscilações elétricas, comprometendo seu funcionamento. Para empresas, a interrupção de serviços pode levar a perdas financeiras significativas, tanto pelos custos de reparo quanto pela paralisação de operações e redução da produtividade. Em setores críticos, como saúde e segurança, esses impactos podem ser ainda mais severos, comprometendo a continuidade dos serviços essenciais e até mesmo pondo em risco a saúde dos pacientes.
Mouallem reforça a importância da resiliência operacional. “Em ambientes críticos, como hospitais e centros de dados, a continuidade da energia não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas de segurança e preservação de vidas. A falta de uma infraestrutura elétrica resiliente pode resultar em danos irreparáveis e riscos para a saúde humana, evidenciando a necessidade urgente de soluções de energia mais seguras e confiáveis.”
A proteção contra os efeitos das chuvas vai além da aquisição de equipamentos. O outsourcing de infraestrutura tecnológica tem se destacado como uma estratégia eficaz para empresas que buscam resiliência operacional, especialmente em períodos críticos como o verão.
Renan Torres, CRO da Arklok, reforça o valor dessa abordagem. “Nos últimos meses, notamos um aumento significativo na demanda por locação de nobreaks, especialmente em regiões afetadas por fortes chuvas. O outsourcing permite que empresas contem com equipamentos atualizados e serviços de manutenção preventiva, garantindo proteção constante sem a necessidade de grandes investimentos iniciais”.
O executivo também destaca a importância da continuidade dos negócios. “Oscilações de energia podem causar perdas irreparáveis, desde a queima de equipamentos críticos até prejuízos financeiros devido à interrupção de serviços. Contar com nobreaks é uma medida acessível e eficiente para garantir a segurança e evitar paralisações repentinas.”
Para evitar transtornos, adote práticas simples, porém eficientes que garantam a segurança e a durabilidade dos equipamentos:
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