Está cada vez mais comum nos dias de hoje se deparar com palavras como metaverso, NFT, Blockchain, web3, entre outros. Se você já está confuso com tantas informações diferentes, não se preocupe! Separamos uma lista com 10 mitos sobre jogos Play & Earn para te orientar. Vamos esclarecer algumas questões importantes com fatos que às vezes passam despercebidos por quem ainda não é familiarizado com esses nichos.
Mito nº 1: Todo Blockchain Game é pirâmide
Talvez esse seja o mito mais repercutido de todos. Analistas, curiosos e críticos de todas as partes do globo já afirmaram que “Todo Blockchain Game é pirâmide“, ou que não existe uma explicação para o modelo econômico utilizado nos Blockchain Games, mas isso não é verdade.
Embora tenham existido sim jogos que utilizavam NFTs para alimentar sistemas insustentáveis de pirâmide, existem também muitos jogos com ecossistemas sustentáveis.
Para ser sustentável o jogo não necessariamente precisa ter um modelo econômico complexo. Só der ter boas mecânicas para o gasto e investimento de Tokens, com também uma boa interação com NFTs adquiridos, os novos modelos de Tokenomic já tem uma vitalidade muito maior.
Se você ainda tem dificuldade de diferenciar jogos idôneos de jogos criados por golpistas, fique atento a alguns indícios que podem servir como um sinal de que o protocolo merece ou não mais confiança.
Dê preferências para Blockchain Games que recompensam mais pela habilidade do que pela sorte, e que também exigem envolvimento real dos jogadores. Um outro conselho poderia ser investir seu tempo nos Blockchain Games que mais o divertem.
A chance de você conseguir recompensas em um jogo que de fato gosta de jogar é muito maior no longo prazo!
Mito nº 2: Blockchain Games não dão dinheiro de verdade
Quando nos deparamos pela primeira vez com o conceito de jogos eletrônicos que dão dinheiro de verdade, isso parece bom demais para ser verdade.
Mas, uma vez que se começa a compreender mais sobre os Blockchain Games e o potencial da Tokenização de ativos de jogos, dá para compreender que isso não só é verdade como também é possivelmente uma tendência crescente para o mercado de jogos.
Por anos os gamers se acostumaram a dedicar incontáveis horas em jogos com modelos completamente centralizados, sem nenhum tipo de retorno financeiro.
Esse modelo disruptivo de jogos que oferecem recompensas reais pode surpreender e até deixar novos investidores com um pé atrás. Mas tudo depende do modo com que é estruturado o ecossistema econômico do jogo e como os NFTs e os Tokens se relacionam com as atividades desempenhadas pelos jogadores.
Quando planejados com cuidado, esses sistemas podem possibilitar ganhos de forma automatizada.
Mito nº 3: Os Blockchain Games são jogos de azar
A maior parte dos bons Blockchain Games, que são os que têm ecossistemas robustos o bastante para se sustentar ao longo do tempo, é mais baseada em habilidade do que sorte.
Apesar de existir a sensação de alguns jogos serem Pay-to-win, com os NFTs mais caros sendo sempre melhores, a verdade é que na grande maioria o que importa é como o jogador os utiliza.
Em Blockchain Games, os NFTs podem ser personagens, espaços, itens e equipamentos. Os valores atribuídos a eles e aos Tokens que servem como moedas de troca são estabelecidos pela relação de oferta e demanda do próprio mercado.
Isso significa que o mercado secundário é quem dita os preços, mas as mecânicas de gastos e ganhos costumam ser pré-determinadas pelo jogo.
Os Blockchain Games são mais parecidos com jogos que tem torneios com premiação real do que com jogos de azar. A diferença é que a premiação é distribuída automaticamente através de outras mecânicas, o que permite contemplar mais jogadores.
Mito nº 4: Preciso de um computador caro para jogar
Ao contrário do que muitos imaginam, as pessoas não precisam de um computador caro para jogar. Muitos Blockchain Games são criados com o intuito de serem acessíveis.
A BAYZ, publicadora líder de jogos web3, vem trazendo o futuro dos jogos para as Américas. Games como o Castle Crush, Thetan Arena, Axie Infinity, entre outros, permitem que o público acesse os jogos através de qualquer celular. Mesmo com um aparelho mais simples é possível jogar e ainda conseguir ganhos reais com isso. A BAYZ constrói e mantém as comunidades de jogos web3 mais engajadas, embarcando jogadores, desenvolvedoras e marcas para participar do futuro dos jogos.
Sites ou documentos oficiais dos jogos costumam contar as especificações técnicas mínimas para o jogo rodar bem. Mesmo os que têm gráficos ou mecânicas que os deixam mais pesados podem ser jogados com tranquilidade usando configurações mais simples dentro do jogo.
Mito nº 5: As grandes empresas ainda não entraram nos jogos NFT
Empresas enormes do mundo dos games como Ubisoft, EA Games e Square Enix já estão de olho no mercado de NFTs. Aos poucos, elas estão preparando seus públicos para a adoção dessas novas tecnologias que podem dar aos jogadores uma real posse sobre seus ativos de jogo.
Além disso, grandes empresas de todos os nichos imagináveis, de alimentação à hospedagem, já estão investindo em seus próprios NFTs, jogos ou experiências no metaverso.
O The Sandbox, por exemplo, tem parceria com mais de 300 marcas, personalidades e empresas bem conhecidas no mundo todo. No Brasil, a BAYZ é responsável por criar experiências novas para o usuário e aproximar marcas para expandir o ecossistema na região. Hoje marcas como Adidas, Playboy, Smurfs, Atari e muitas outras já possuem um espaço no metaverso do The Sandbox.
Mito nº 6: Cripto é a melhor forma de fugir do imposto de renda!
Apesar de possibilitarem a troca de quantias reais de forma anônima, as Blockchains mais utilizadas também oferecem transparência sobre as transações feitas, que ficam salvas em domínio público para sempre.
Mesmo os usuários mal-intencionados precisarão trocar criptomoedas por moedas fiduciárias eventualmente. Para fazer isso geralmente é preciso passar por processos de KYC, em que é preciso dar informações e documentações reais para liberar operações.
É nesse momento que eles são pegos. Com paciência, dedicação e alguma capacidade de investigação é possível rastrear e eventualmente até recuperar grandes quantias roubadas.
No Brasil, a declaração de ganhos com criptomoedas e da posse de NFTs (o que inclui ativos de jogos) é obrigatória. Em alguns casos, há inclusive a necessidade de tributação. Os ganhos em cripto estão sujeitos a impostos como qualquer outra atividade regulamentada.
A maior parte das corretoras que operam no Brasil oferece os dados referentes a transações feitas utilizando identidades nacionais para os órgãos de fiscalização competentes. Eles então cruzam as informações da declaração do IRPF com as oferecidas pelas corretoras e identificam eventuais falhas ou emissões na declaração.
Mito nº 7: É necessário dedicar várias horas por dia para fazer dinheiro nos jogos NFTs
No começo dos Blockchain Games, muitos exigiam grande dedicação de tempo completando missões diárias ou semanais para garantir recompensas.
Jogos com essa premissa começaram a parecer uma responsabilidade ou até um fardo cansativo para os jogadores, que continuavam jogando mais pelas recompensas que pelo desafio e pela diversão.
Agora, os novos protagonistas do mercado de Blockchain Games já aprenderam bastante com seus antecessores e estão procurando criar dinâmicas equilibradas para seus jogos.
Nos jogos que ainda dão dinheiro, são os jogadores mais habilidosos que ganham mais recompensas e não necessariamente os que passam mais tempo jogando.
Mito nº 8: NFTs são só para ricos
Depois que figuras como Neymar e Justin Bieber adquiriram NFTs avaliados em milhões de reais, criou-se a percepção de que NFTs são apenas para ricos.
Esse é um grande equívoco. Os NFTs são, na verdade, o produto de uma tecnologia de ampla utilidade. Com contratos inteligentes é possível democratizar diversas atividades e torná-las mais acessíveis.
Existem coleções de NFTs baratas e algumas até gratuitas, que apesar de terem um preço baixo, têm um grande valor atrelado.
Mito nº 9: Jogos com NFTs não são divertidos
Apesar de ser verdade que o foco de muitos jogos utilizando NFTs costumava ser os ganhos, os Blockchain Games estão cada vez mais divertidos.
Sabe por que jogos como Ni No Kuni e MIR$ atraíram multidões? Porque além de conseguir ganhos reais, neles os jogadores também podem evoluir seus personagens e se unir socialmente em guildas para enfrentar desafios maiores ou até com outro grupo de jogadores.
Hoje as pessoas jogam muitas horas de Blockchain Games, mas porque se divertem fazendo isso. E pelo que temos visto dos jogos ainda em desenvolvimento, a tendência é melhorar.
Mito nº 10: Criar NFTs está destruindo o planeta
Com base em estudos feitos sobre o custo de mineração de criptomoedas como o Bitcoin, alguns analistas e meios de comunicação afirmaram que os NFTs destruíam o planeta.
Segundo essas afirmações, os gastos energéticos da mineração de criptomoedas, isto é, na validação dos blocos da rede, é exacerbadamente alta. Emitindo também uma grande quantidade de carbono na atmosfera.
Esse mito caiu por terra quando ficou evidente que os protocolos na Blockchain poderiam neutralizar sua emissão de carbono por meio da aquisição de créditos de carbono.
Além do gasto energético não ser assim tão maior do que o de um computador Gamer de alto desempenho, muitas redes já estão utilizando métodos de validação mais sofisticados que dispensam a necessidade de tanta força computacional, o que melhora a eficiência energética em até 99%.
Cunhar NFTs na Blockchain, especialmente em redes como a Polygon, a Avalanche, Solana e WAX, que utilizam novos métodos de validação, pode ser menos impactante para o planeta do que dar uma carga completa no celular.