Conheça os finalistas da 26ª edição do Prêmio Educador Nota 10

O Prêmio Educador Nota 10, maior e mais importante premiação de educação básica no Brasil, acaba de anunciar os finalistas da sua 26ª edição. Ao todo, foram selecionados nove educadores de escolas públicas brasileiras que desenvolveram projetos transformadores e de impacto em suas comunidades, alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas. Os vencedores serão anunciados no dia 12 de novembro, em cerimônia presencial, na Pinacoteca, em São Paulo (SP).

O Prêmio, que busca valorizar iniciativas que contribuem para a transformação da educação brasileira, é realizado pelo Instituto SOMOS – organização sem fins lucrativos comprometida com a democratização do acesso à educação, à leitura e às competências do futuro em promoção da reinvenção da educação para o aluno – e conta com a parceria com o Instituto Bandeirantes e o Grupo Bandeirantes de Comunicação.

“Recebemos inscrições de projetos desenvolvidos por educadores de todo o Brasil e tivemos a oportunidade de conhecer iniciativas que ultrapassaram as fronteiras das escolas e geraram impacto positivo para toda a comunidade”, afirma o presidente do Instituto SOMOS, Guilherme Mélega. “É uma honra, para nós, reconhecer o protagonismo de profissionais que dedicam suas carreiras a potencializar a educação do país com projetos verdadeiramente transformadores”, acrescenta.

Ao todo, foram inscritos mais de 2.700 projetos nesta edição, desenvolvidos por professores e gestores escolares de escolas públicas e privadas, da Educação Infantil ao Ensino Médio, alinhados a três eixos temáticos: Direitos Humanos, Sustentabilidade e Inovação e Tecnologia. Foram selecionados três educadores enquanto finalistas de cada categoria. Confira a lista!

Finalistas na categoria “Inovação e Tecnologia”:

  • Givanilda Antunes, de Mogi Mirim (SP), do CEMPI Profa Maria de Lourdes Ferraz Guimarães, com o projeto “Vida e movimento no Berçário” – O projeto desenvolvido propõe uma nova forma de organizar berçários, como alternativa ao assistencialismo tradicionalmente presente nesses ambientes.
  • Maurício Soares, de Juazeiro do Norte (CE), do Instituto Federal do Ceará – Campus Juazeiro do Norte, com o projeto “Explorando o Espaço: Desbravando o Sistema Solar com Experiências Táteis – Uma Proposta Inclusiva do Ensino de Física e Astronomia” – O projeto buscou promover maior inclusão e acessibilidade em sala de aula a partir da elaboração de uma série de materiais didáticos táteis.
  • Helder Guastti, de João Neiva (ES), da EMEF Pedro Nolasco, com o projeto “Como diz o outro…” – Buscando valorizar elementos da cultura local a partir de contos de tradição oral, o projeto orientou os alunos na seleção e produção de textos, posteriormente ilustrados com o auxílio de Inteligência Artificial (IA) e transformados em livro.

Finalistas na categoria “Sustentabilidade”:

  • Raifran Abidimar de Castro, de Açailândia (MA), do Instituto Federal do Maranhão – Campus Açailândia, com o projeto “Jogo didático ‘DanTUS’ como objeto de ensino / aprendizagem sobre mitigação dos efeitos das Mudanças Climáticas com Sustentabilidade” – O projeto consiste em um jogo didático que busca engajar os alunos no enfrentamento da crise climática. A partir da análise de situações-problema relacionadas a assuntos como degradação ambiental e sustentabilidade, o jogo propõe que os estudantes pensem em estratégias, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, capazes de enfrentar tais questões.
  • José Simões de Andrade, de Santos (SP), da Unidade Municipal de Educação Professor Avelino da Paz Vieira, com o projeto “Praia limpa, futuro sustentável: Enfrentando os desafios da poluição causada pelo homem no ecossistema de praia” – Com o objetivo proporcionar reflexões sobre problemas ambientais causados pela ação humana no ecossistema de praia e buscar soluções sustentáveis para preservá-lo, os alunos foram incentivados a desenvolverem uma solução robótica usando material reciclado, com base nos princípios do design thinking e em conhecimentos sobre máquinas simples
  • Juliana Gracieti Sperber, de Itajaí (SC), do CEI Cecilia Santiago Dias, com o projeto “Quintal das Sensações” – O projeto incentivou a ambientação das crianças do maternal na área verde da escola, proporcionando a criação de um vínculo entre elas e a natureza.

Finalistas na categoria “Direitos Humanos”:

  • Alana Calado Franco, de Angra dos Reis (RJ), da E.M. Quilombola Áurea Pires da Gama, com o projeto “Educa Bracuí” – O projeto propõe um curso preparatório aos sábados para os estudantes da escola, negros (as), filhos da classe trabalhadora e em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de ajudá-los na aprovação no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) e, com isso, oferecer perspectivas para mudança de vida dos jovens da comunidade e de suas famílias.
  • Angélica Kimie Inada, de Sorocaba (SP), da Escola Estadual Professor José Quevedo, com o projeto “Versus da Igualdade” – O projeto consistiu em oficinas de letramento racial, visando promover a compreensão do racismo estrutural e a produção poética dos alunos do Ensino Médio. O resultado culminou na criação do livreto antirracista “Versos da Igualdade”, que valorizou a expressão artística dos participantes.
  • Liliane Machado, do Rio de Janeiro (RJ), do Colégio Pedro II, com o projeto “As representações do feminicídio na literatura brasileira” – Tendo como base a releitura crítica de grandes clássicos literários nacionais, o projeto proporcionou rodas de leitura de textos teóricos feministas e incentivou a produção literária das alunas, com o objetivo de conscientizá-las sobre o combate à violência de gênero.

Os primeiros, segundos e terceiros colocados de cada categoria, a serem revelados em novembro, receberão, respectivamente, prêmios em dinheiro nos valores de R$ 25 mil, R$ 15 mil e R$ 10 mil. Os vencedores nas três categorias concorrerão ao prêmio Educador do Ano, que também será revelado durante a cerimônia. Além dos prêmios conquistados pelo primeiro lugar, o grande vencedor receberá uma doação para a escola em que o projeto foi realizado no valor de R$ 25 mil (em produtos e ou serviços).

Valorização da educação brasileira

Criado pela Fundação Victor Civita em 1998, o Prêmio Educador Nota 10 já beneficiou 270 educadores, entre professores e gestores escolares, com cerca de R$ 3,3 milhões em prêmios ao longo das edições.  Em sua 26ª edição, além da parceria com o Instituto Bandeirantes e o Grupo Bandeirantes de Comunicação, a premiação conta com o patrocínio da SOMOS Educação, a auditoria da BDO Brasil e o apoio do Ensina Brasil, do Instituto Rodrigo Mendes e Nova Escola. Desde 2018, é a única premiação associada ao Global Teacher Prize, realizado pela Varkey Foundation, prêmio global de Educação.


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