O transferbank, uma das principais soluções de pagamentos e recebimentos internacionais do Brasil, realizou um levantamento a partir da sua base de dados, concentrando-se no perfil dos desenvolvedores de software que trabalham de forma remota no País para empresas situadas no exterior. Segundo a pesquisa feita com uma amostragem de 300 Devs que trabalham remotamente para companhias estrangeiras e recebem salário em outras moedas, foi constatada uma remuneração média de aproximadamente US$ 6,1 mil mensais para a categoria, considerando o recorte em questão para 2023.
A maioria desses profissionais (51,29%) têm entre 31 a 40 anos, enquanto 26,94% possuem idade entre 21 a 30 anos e 16,97% entre 41 a 50 anos. Além disso, foram apurados os estados em que os prestadores de serviço residem, e São Paulo lidera com 39,26%, seguido de Paraná com 15,93% e Minas Gerais com 12,96%.
Fabiana Prado, que faz parte do grupo analisado na pesquisa, atua na área há 15 anos e reside no estado de São Paulo, e trabalha há 6 anos para uma empresa norte-americana especializada em dados de supply chain, a EnQubes. Hoje, ela é encarregada de criar ferramentas e relatórios que são usados para os planejamentos dos clientes, bem como avaliar as informações existentes nos sistemas. Ela comenta as principais vantagens financeiras desse modelo de trabalho: “Recebo pagamentos mensalmente, frequência que traz taxas de transferências bancárias reduzidas”, diz.
Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, reforça que analisar casos como esse podem trazer insights valiosos sobre o mercado global de TI, ajudando Devs a construírem uma carreira de sucesso e que não esteja limitada apenas às companhias brasileiras. O executivo explica:
“Com a crescente demanda por profissionais na área de tecnologia, atrelado a considerável diferença cambial entre as moedas, empresas situadas no exterior buscam por colaboradores além de suas fronteiras, abrindo oportunidades a profissionais residentes no Brasil. O breve estudo realizado com uma amostragem de nossa base de clientes Devs demonstra o perfil de profissionais que têm conseguido aproveitar essas oportunidades”, conclui.