E-commerces que apostam em marketplaces aumentam faturamento em 25%. Estratégia é boa para franquias

De acordo com um levantamento recente da CaZco Digital, especializada na criação de marketplaces, lojas e marcas que passam a atuar no digital commerce com marketplace próprio ou de nicho apresentam um crescimento médio de 25% no faturamento. O levantamento foi feito com base nos clientes atendidos pela empresa, que atua dentro e fora do Brasil.

“Esse número é especialmente interessante quando pensamos em franquias. Ao invés de criar uma ‘concorrência interna’ entre as vendas offline e online, os franqueados passam a utilizar o espaço como uma extensão de suas próprias lojas. Com isso, eles aumentam seus tickets médios e o faturamento da bandeira aumenta” – explica o CEO da CaZco, Henri Le Bourlegat – “isso acontece porque as vendas acontecem por meio de geolocalização”. A plataforma localiza de onde o comprador acessa o marketplace, e é das proximidades que o produto é adquirido e enviado.

Para ele, cada vez mais, os negócios exigirão olhar estratégico dos gestores para estruturar a infraestrutura das lojas digitais, da mesma forma que sempre fizeram com as lojas físicas, combinando o físico com o digital (figital). A adoção de marketplaces para esse tipo de negócio auxilia justamente nesse tipo de ação.

A CaZco também desenvolve outras ferramentas que auxiliam na integração de todo o time de vendedores das lojas a participarem das jornadas física e digital.

Cenário | O crescimento de franquias em marketplaces surge dentro de um contexto no qual o e-commerce brasileiro explodiu, entre 2020 e 2021. No ano passado, chegou ao número recorde de R$ 161 bi de faturamento.

Além de crescer 27% em relação a 2020, observou-se um aumento de 17% nos pedidos e o ticket médio subiu 8,6%, chegando a R$ 455, de acordo com a inteligência de mercado da Neotrust.

Um dos motivos é a adequação de mais consumidores que não compravam por meio digital, mas passaram a consumir dessa forma após a pandemia. Mesmo com o arrefecimento da crise sanitária, os brasileiros adquiriram novos hábitos, comprando itens como medicamentos e produtos de pet shop.


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