Einstein e Samsung lançam app Einstein Pulse e iniciam estudo para avaliar como a tecnologia contribui em mudanças no estilo de vida

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein lança o aplicativo Einstein Pulse, desenvolvido em conjunto com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung em Campinas – SP, voltado à distribuição de conteúdo sobre saúde e bem-estar. O aplicativo não terá apenas essa finalidade: a plataforma fornecerá dados para uma pesquisa inédita, coordenada pela pesquisadora Vanessa Teich, superintendente de economia da saúde do Einstein, para avaliar o quanto os usuários são influenciados pela tecnologia e podem mudar o estilo de vida e padrões de comportamentos relacionados à saúde.

Com o Einstein Pulse, será possível entender de que forma o uso dos aplicativos ajudam nas mudanças de hábitos e cuidados com a saúde, por meio da coleta de dados como o quanto uma pessoa caminha por dia, se pratica exercícios ou não, qual seu padrão e qualidade de sono, além da quantidade de alimentos consumidos.

“Ao evidenciar a importância do aplicativo, podemos ajudar pacientes no autocuidado da saúde e obter informações capazes de auxiliar no diagnóstico e tratamento médico. Por meio dessa ferramenta digital, buscamos não só melhorar a experiência do paciente como reduzir custos evitáveis para o sistema de saúde”, afirma Teich.

“O lançamento desse aplicativo reforça a sólida parceria entre Einstein e Samsung em prol de oferecer, por meio de nossos produtos e serviços, recursos que auxiliam as pessoas em suas rotinas de saúde e de vida”, afirma Eduardo Santos, diretor de serviços e inovações para a área de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

A captação de dados no aplicativo Einstein Pulse será possível graças à experiência da Samsung com o já conhecido Samsung Health, uma plataforma de saúde e bem-estar que proporciona acesso a diferentes tipos de programas de atividades físicas, controle da frequência cardíaca e do sono. O app, que mede a pressão arterial e já está aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), captura estes dados por smartwatches como o Galaxy Watch Active2, o Galaxy Watch3 e os recém-lançados Galaxy Watch4 e Galaxy Watch4 Classic.

O Einstein Pulse funcionará com base em dados disponibilizados pelos próprios usuários e enviados pelo Samsung Health. A oportunidade de gerar esse armazenamento de dados é um dos grandes diferenciais do Samsung Health, possibilitando integração entre dispositivos, conectividade e, consequentemente, acompanhamento da saúde e bem-estar.

O Einstein Pulse pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store, é compatível com smartphones Samsung Galaxy com sistema operacional Android 8 ou superiores, e utiliza as funções disponíveis em cada smartwatch.

Ao preencher as perguntas feitas na plataforma, o usuário tem a opção de concordar em participar da pesquisa “Engajamento ao autocuidado em saúde e prática de hábitos saudáveis estimulados por uso de aplicativo em dispositivos eletrônicos vestíveis” e enviar suas informações todas as vezes em que interagir com o aplicativo. Os dados vão mostrar hábitos saudáveis relacionados à alimentação, entre eles horários das refeições; consumo diário de água; prática de atividades físicas; medições das médias de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio; e qualidade do sono.

A proposta do estudo é avaliar as informações que os usuários do aplicativo fornecem no dia a dia para responder de que forma a tecnologia auxilia os usuários na troca de maus hábitos de saúde por mais bem-estar. “Queremos entender o quanto eles são participativos na autorregulação de seu comportamento e comprometidos em mudar seu estilo de vida buscando o bem-estar, levando a uma vida mais saudável”, explica Vanessa.

Entre outras respostas possíveis de serem buscadas está o tempo médio necessário para mudar ou adquirir um hábito saudável, como praticar exercícios, consumir mais alimentos de qualidade e ter uma noite de sono adequada, por exemplo. A pesquisa deverá contar com pelo menos 2.000 participantes de ambos os sexos e acima de 18 anos e terá cerca de 24 meses de duração.

“De forma geral, as pessoas aumentaram a conscientização sobre a importância de gerenciar a própria saúde. Esse desejo, aliado ao desenvolvimento e integração de sensores fisiológicos, que podem ser embutidos em acessórios como relógios, pulseiras e smartphones, aumentou a oferta da tecnologia voltada ao bem-estar e concentrada na prevenção”, lembra Teich.

A pesquisa ainda contará com as participações dos pesquisadores: Tatiana Ferreira de Almeida; Otavio Berwanger; Elice Carneiro Batista; Caio Rochetto Vahanian; Luis Gustavo Tudeschini; Edson Amaro Junior; João Gabriel Dias Pagliuso; Diogo Ferreira da Costa Patrão; Rodrigo Ferreira de Carvalho; Marcio Aparecido de Oliveira; e João Ricardo Sato.


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