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Gerenciamento eficiente de dados favorece sustentabilidade nos negócios

Impulsionadas, em grande parte, pela crescente conscientização sobre os efeitos das emissões de carbono, as iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) vêm ganhando força entre as empresas em âmbito mundial. A maioria dos setores da economia e indústria já vincula esse tipo de iniciativa diretamente às decisões de negócio, percebendo que é necessário ter um forte compromisso com a sustentabilidade para atrair e reter consumidores e parceiros de negócios.

Embora existam muitas maneiras de criar, apoiar e desenvolver ações ESG em uma companhia, poucas vezes o tema é relacionado à importância da gestão eficiente de dados. Ao contrário do que muitos pensam, os arquivos que armazenamos em nuvem não ficam apenas em um espaço virtual imaginário, mas sim em uma grande rede global de servidores físicos, os chamados data centers.

“Os dados são a base para ações de ESG, e muitas vezes são ignorados em levantamentos internos realizados pela maioria das organizações, que muitas vezes utilizam armazenamentos em vários silos diferentes. As empresas têm dificuldade em reunir todos esses dados de forma coerente, por isto, é crucial que sejam capazes de monitorar, gerenciar e aprimorar seus planos de sustentabilidade por meio de dados consistentes, integrados e unificados”, afirma Marco Cavallo, Public Sector & Channel Sales Director da Denodo.

Fontes não confiáveis

O ESG depende de um fluxo constante de informações confiáveis e seguras. Entretanto, mesmo na era do big data e da nuvem, muitas empresas continuam com dificuldades para integrar dados entre sistemas, unidades de negócios e regiões geográficas diferentes. “Os dados necessários para a geração de relatórios de ESG, por exemplo, são armazenados em silos funcionais, integrados apenas pela replicação em um repositório central por meio de processos de extração, transformação e carregamento (ETL) orientados por lotes. Como resultado, essas informações ficam disponíveis em diferentes fontes e dependem do processamento de cada sistema, o que muitas vezes demanda maior tempo de dedicação e interfere na assertividade dos dados coletados”, aponta Marco.

Quando os dados ficam dispersos, isso impede uma governança eficiente, o que impossibilita a prática sustentável dessas atividades. Para implementar práticas seguras e eficientes, os usuários precisam gerenciar cada fonte de dados individualmente, o que exige muito tempo e trabalho. “Isso retarda a implementação e a operacionalização no levantamento de informações estratégicas, pois a escolha dos KPIs focados em sustentabilidade torna-se uma tarefa longa e mais complicada sem dados prontamente disponíveis”, ressalta o executivo.

Gerenciamento de dados lógicos e ESG

Por meio da virtualização de dados, as empresas tornam seus funcionários capazes de se conectarem aos dados em tempo real e com total autonomia, sem necessidade de conhecimentos técnicos.

Como uma camada de virtualização de dados armazena metadados de forma centralizada, as empresas podem aproveitar para implementar protocolos de segurança e governança uma única vez e fazer com que eles sejam aplicados imediatamente em toda a miríade de fontes de dados da organização.

As soluções de gerenciamento de dados lógicos são intrinsecamente ecológicas. Elas não apenas reduzem a necessidade de replicar dados, o que requer maior quantidade de hardware, mas também exigem menos poder de processamento porque empregam a consulta mais eficiente para cada operação. “Com um fluxo constante de dados confiáveis e em tempo real, as organizações têm as ferramentas necessárias não apenas para colocar em prática as ações ESG, mas também para atingir suas metas institucionais da maneira mais eficiente possível”, relata Marco.

Com a virtualização de dados, as empresas podem estabelecer camadas semânticas favoráveis aos negócios sem afetar as fontes de dados subjacentes. Para iniciativas de ESG, as soluções de gerenciamento lógico de dados oferecem uma série de vantagens. Entre elas:

  • Permitem a geração contínua de relatórios ESG em diferentes fontes de dados de uma empresa, em tempo real, sem a necessidade de substituir qualquer hardware existente;
  • Fornecem monitoramento e controle diretos de máquinas e processos industriais;
  • Oferecem suporte a catálogos que não apenas listam todos os ativos de dados disponíveis, mas também fornecem acesso direto a eles;
  • Incentivam a democracia de dados – ou data self service – por meio de interfaces que atraiam usuários técnicos e comerciais;
  • Simplificam o desenvolvimento, permitindo que as partes interessadas criem funcionalidades na camada de virtualização de dados, sem afetar os dados subjacentes.

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