Instituto do Sono e Samsung unem Ciência e Tecnologia para revolucionar o monitoramento do sono

Smartphones e smartwaches já fazem parte da rotina de milhões de pessoas, organizando compromissos e facilitando o dia a dia em inúmeros aspectos. Agora, esses produtos estão transformando a forma como monitoramos nossa saúde, incluindo o sono. Em parceria com a Samsung, o Instituto do Sono, maior centro de pesquisa de sono do mundo, está ajudando a alimentar a inteligência artificial desses dispositivos móveis, possibilitando uma análise detalhada e acessível dos padrões do nosso descanso.

Um smartphone Samsung Galaxy e um Galaxy Watch7 são vistos. O smartphone exibe as Wellness Tips de hoje e o relógio exibe um Energy Score de 92. Vários ícones de aplicativos Samsung e cartões de Wellness Tips estão flutuando sobre os dispositivos.

Alguns aplicativos e sistemas são capazes de monitorar as pessoas durante a noite e gerar relatórios em que constam os movimentos feitos na cama e até episódios de roncos. Você já parou para se perguntar como isso é possível? Nas últimas décadas, a relação entre Ciência e Tecnologia tem se intensificado de maneira notável, transformando diversas áreas de conhecimento e proporcionando avanços que impactam diretamente a vida cotidiana. Um exemplo dessa sinergia são os sistemas de monitoramento do sono citados acima.

A própria Ciência do sono avançou significativamente com a introdução dessas novas tecnologias. Tradicionalmente, o estudo dos padrões de sono exige monitoramento em laboratórios especializados, com equipamentos volumosos. No entanto, com o desenvolvimento de sensores miniaturizados, acelerômetros e algoritmos de inteligência artificial, agora é possível obter dados detalhados sobre o sono diretamente de dispositivos móveis e vestíveis, o que torna o processo mais acessível e simples para o usuário.

“É claro que nenhum celular ou smartwatch vai substituir um diagnóstico médico ou um exame de polissonografia, por exemplo. Mas esses dispositivos garantem uma maior conscientização dos indivíduos em relação à própria saúde e esse é um ponto bastante positivo”, comenta Monica Andersen, Diretora do Instituto do Sono, que faz parte da AFIP, a Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa.

Como funcionam os sistemas de monitoramento

Os dispositivos móveis e wearables utilizam uma combinação de sensores para capturar informações sobre o corpo durante o sono. Acelerômetros, por exemplo, medem os movimentos ao longo da noite, identificando se o usuário está dormindo profundamente ou se mexendo muito, indicando sono leve ou agitação. Sensores de frequência cardíaca, que são comuns em smartwatches, monitoram as variações no ritmo cardíaco, que mudam conforme a pessoa transita entre os estágios de sono.

Alguns dispositivos vão ainda mais longe: utilizam sensores ópticos para medir a saturação de oxigênio no sangue e até mesmo captar a respiração. Combinados, esses dados fornecem uma visão abrangente dos ciclos de sono. Aplicativos especializados, como Samsung Health¹, atendem ao sistema Android, processam essas informações por meio de algoritmos de inteligência artificial e oferecem relatórios detalhados sobre a qualidade de sono².

“A Samsung tem desenvolvido wearables capazes de oferecer uma análise de saúde mais integrada e precisa a partir de uma variedade de dados coletados por seus dispositivos. No caso do mais recente Galaxy Ring³, os sensores avançados e algoritmos de inteligência artificial permitem o monitoramento e análise de informações detalhadas sobre o sono e a saúde em geral do usuário”, afirma Otavio Penatti, Gerente Sênior de Inteligência Artificial na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. “Esses dispositivos, vendidos dentro e fora do Brasil, mostram como a tecnologia atrelada à ciência podem contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas ao redor do mundo, permitindo que elas busquem ajuda especializada ao identificar divergências em suas informações de saúde”, conclui.

A Ciência por trás dos dados

Todo esse processo de monitoramento é embasado em estudos científicos sobre a fisiologia do sono, que identificaram padrões consistentes de variação na frequência cardíaca e nos movimentos corporais durante as diferentes fases de descanso. Ao longo de anos de pesquisa, cientistas conseguiram mapear essas alterações, permitindo que tecnologias digitais interpretem esses sinais e os correlacionem com as fases de sono.

O Instituto do Sono, por exemplo, que é o maior do mundo em pesquisas nessa área da Medicina, tem uma parceria com a Samsung há alguns anos. “A empresa nos aciona para ajudá-los a produzir dados que alimentam a inteligência artificial dos aparelhos. E isso vale para os celulares e os relógios da marca”, explica Magda Bignotto, Gerente de Pesquisa Clínica do CDEC Brasil (Centro de Desenvolvimento em Estudos Clínicos), que é o núcleo de pesquisas da AFIP.

A especialista reforça que já foram realizados alguns levantamentos em conjunto, porque, à medida em que vão aprimorando a tecnologia, é possível incorporar mais parâmetros de medidas nos dispositivos. “Nos estudos que realizamos em parceria com a Samsung a polissonografia foi utilizada para monitorar os participantes dos projetos e gerar informações. Há a expectativa de agregar aspectos que podem ajudar na determinação de diferentes distúrbios de sono, como apneia do sono e outros. Isso deve ocorrer em breve”, diz.

São por esses motivos que a Ciência tem papel crucial na validação desses sistemas. Diversos estudos compararam os resultados obtidos por dispositivos móveis com aqueles gerados por equipamentos profissionais em laboratórios de sono. Eles não substituem o rigor das análises em ambientes clínicos, mas se mostraram eficazes em fornecer dados confiáveis sobre padrões de sono, especialmente para monitoramento diário e identificação de possíveis distúrbios de sono, como insônia e apneia. “Por isso, é válido reforçar: os aparelhos servem de alerta, mas se algo chamar a atenção, é preciso buscar ajuda de um profissional especializado”, conclui Monica Andersen.

1 Qualquer informação relacionada à saúde acessada por meio do dispositivo e do aplicativo Samsung Health não deve ser tratada como orientação médica. Os usuários devem procurar orientação médica com um médico.

2 Precisa de pelo menos os dados de atividade e sono do dia anterior e os dados de frequência cardíaca durante o sono.

3 O Galaxy Ring deve ser emparelhado com um smartphone Samsung Galaxy com Android 11.0 ou superior e memória mínima de 1,5 GB. É necessário ter o aplicativo Samsung Health (v6.27 ou superior) e fazer login em uma conta Samsung. A disponibilidade do serviço pode variar de acordo com o país ou a região.


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