Com mais de 50 milhões de usuários espalhados por 40 países, a assistente virtual Luzia se destaca como uma referência global em suporte educacional gratuito, incluindo o Brasil e a Espanha. A Luzia, que utiliza uma combinação avançada de modelos de linguagem de grandes empresas como OpenAI, Claude e Llama 3, se posiciona como uma plataforma que vai além do básico na oferta de assistência. Ela não só ajuda com problemas cotidianos, mas atua em áreas variadas, desde a resolução de problemas matemáticos complexos, análise de documentos e criação de imagens a partir de descrições simples.
Estamos em uma semana decisiva para estudantes brasileiros, com a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando. Aproveitei este momento para conversar com Pablo Delgado, Head de Marca e Comunicação da Luzia, sobre o papel da assistente virtual na educação e, especialmente, em como tem ajudado os alunos na preparação para o exame.
“A Luzia pode ajudar em qualquer necessidade educacional, como explicar e resolver problemas de matemática apenas tirando uma foto deles, analisar documentos com resumos ou respostas sobre o assunto, criar imagens por meio de uma descrição simples, transcrever áudios do WhatsApp e muito mais. Mais recentemente, lançamos uma ferramenta especialmente desenvolvida para apoiar os alunos na preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)”, explica Pablo Delgado. Como a arquitetura do sistema não se baseia em um único modelo de inteligência artificial, é possível uma abordagem personalizada e eficiente para cada tipo de necessidade do usuário.
“O app tem várias “personalidades” distintas, como a “Professora” ou a “Íntima” – se adaptando, assim, às necessidades específicas, como ajudar a aprender um novo idioma e trazer informações gerais sobre educação sexual”, complementa Delgado.
Um dos destaques do aplicativo Luzia para este período de Enem é a funcionalidade “Tutora Enem“, projetada especificamente para apoiar os estudantes na preparação para a prova. Pablo Delgado explica que o aplicativo utiliza uma base de dados com mais de dez anos de questões fornecidas pelo Ministério da Educação (MEC), permitindo que os usuários pratiquem questões reais do exame, com um diferencial: não se trata apenas de mostrar a resposta correta. Em vez disso, a Luzia oferece um processo guiado que incentiva os estudantes a refletirem e compreenderem o raciocínio por trás de cada questão. “A ferramenta foi pensada para guiar os usuários com explicações e desafios até a resposta correta, não se trata de um sistema que apenas fornece a resposta certa, mas nós nos preocupamos em gerar engajamento e participação ativa do usuário no processo de aprendizagem para a fixação do conteúdo. Em geral, a Luzia pode se adaptar às preferências do usuário ao fornecer instruções como “Refine a explicação” ou “Me dê explicações mais longas””, complementa.
Para que a “Tutora Enem” ofereça respostas precisas e relevantes, a Luzia se apoia em Grandes Modelos de Linguagem (LLM), com as mais avançadas tecnologias de inteligência artificial, como as da OpenAI, Claude e Llama 3. “Tudo isso é testado constantemente não só pelos fornecedores, mas pela nossa equipe interna”, diz Delgado, que completa: “No caso da “Tutora ENEM”, nós testamos os modelos em relação às soluções e obtivemos até 92% de precisão, mais do que qualquer outra IA em testes anteriores. Como o Brasil é um dos nossos principais mercados, fizemos uma extensa pesquisa sobre quais modelos se adaptariam ao idioma com o máximo de precisão possível”.
Estudantes neurodivergentes, como pessoas com autismo, TDAH ou dislexia, enfrentam dificuldades específicas no ambiente escolar e em exames, muitas vezes relacionadas a sobrecarga sensorial, foco prolongado e desafios de compreensão. Pessoas com autismo, por exemplo, podem experimentar sobrecarga de informação até duas vezes mais frequentemente em situações de aprendizado intensivo, o que impacta diretamente o desempenho em avaliações de alto impacto, como o Enem. De acordo com Pablo Delgado, acessibilidade é uma das prioridades para a Luzia, que busca tornar o aprendizado mais inclusivo e adaptável às necessidades de todos os usuários, incluindo aqueles que são neurodivergentes. “Nosso aplicativo foi fundado em 2023 e, pensando nisso, nós estamos constantemente introduzindo novos recursos e funcionalidades ao app. Então, estamos sempre procurando maneiras de apoiar os usuários e as pessoas neurodivergentes não são exceção a essa regra”. O executivo diz ainda que “a forma como a Luzia é construída permite que você dê instruções sobre quão longas, curtas, precisas ou profundas devem ser as respostas, o que pode ajudar na sensação de sobrecarga (muito comum para pessoas autistas, por exemplo), além de tornar a experiência mais agradável para usuários neurodivergentes”.
O uso de assistentes virtuais como a Luzia na educação abre novas oportunidades, mas também traz desafios relacionados à integridade acadêmica. Um dos principais pontos de preocupação é o risco de os estudantes utilizarem a IA como “atalhos“, para a realização de trabalhos completos ou para responder questionários de maneira automatizada, prejudicando a aprendizagem e, até mesmo, promovendo o plágio. No entanto, segundo Pablo Delgado, o foco não está em substituir as experiências educacionais tradicionais, mas sim em enriquecer a jornada do estudante.
“Para nós, a Luzia pode ser o caminho para a educação de qualidade, mas, não queremos dizer que a IA deve substituir as experiências educacionais tradicionais, pelo contrário. Vemos que a Luzia pode melhorar a experiência educacional, e este é o nosso foco”, afirma.
Como já dito anteriormente, a Luzia foi projetada para ser uma tutoria pessoal, incentivando o envolvimento ativo dos alunos. Em vez de dar as respostas de forma direta, ela ajuda os estudantes a entender o processo por trás das soluções, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e duradoura. A ideia é fornecer explicações e guiar os alunos ao longo do raciocínio, desafiando-os a se engajar com o conteúdo de forma mais profunda, método que visa mitigar o uso indevido da IA, pois foca na construção de conhecimento e na formação de habilidades cognitivas, em vez de apenas fornecer respostas. “É fato que a tutoria pessoal é uma intervenção super eficaz para melhorar os resultados. Queremos alimentar pessoas curiosas, tornando a educação mais significativa”, complementa Delgado. Como resultado, a Luzia pode ser vista como um reforço para a educação, trabalhando lado a lado com professores e estudantes para facilitar o aprendizado, em vez de competir com os métodos tradicionais.
Assim, a própria ferramenta inibe o risco dos alunos se tornarem excessivamente dependentes, perdendo a capacidade de desenvolver habilidades de análise crítica e pensamento independente. “O objetivo da Luzia é permitir que estudantes usem a IA como um recurso de apoio para fortalecer, e não substituir, as habilidades essenciais de aprendizagem. A Luzia oferece orientações que incentivam os estudantes a realizar análises críticas e explorar suas próprias ideias antes de recorrer à ferramenta para feedbacks”, afirma, e conclue: “A plataforma se preocupa em guiar os alunos em cada etapa, fazendo perguntas que promovem a reflexão e estimulam o pensamento independente”.
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