A DocuSign, líder global em assinaturas eletrônicas e documentos inteligentes, apresenta os resultados de uma pesquisa encomendada ao Serviço de Apoio à Pequena Empresa, Sebrae-SP, sobre o estado do gerenciamento de documentos dentro das micro e pequenas empresas (MPEs). O estudo revela a percepção dos empreendedores brasileiros frente a transformação digital, além de analisar o grau de maturidade dos processos contratuais. Realizado entre o primeiro e segundo semestres de 2023, o estudo entrevistou 1.061 participantes, incluindo microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), de todas as regiões do País.
O estudo revela que 96% das MPEs entrevistadas consideram a transformação digital importante para seu segmento e porte. No entanto, isso não significa que a digitalização esteja acelerada. Entre os entrevistados, 53% ainda precisam incorporar a digitalização no seu planejamento ou não sabem por onde começar esse trabalho. Apenas 4 em cada 10 empreendedores sentem que estão atrás de empresas similares em termos de capacidade tecnológica.
“Após o período pandêmico, a digitalização se tornou um caminho sem volta. Hoje, ainda que de forma não consistente e integrada, as MPEs usam recursos digitais para facilitar seus processos e alavancar seus negócios. Como fomentadores da transformação digital no Brasil e no mundo, temos uma função muito importante neste cenário, não só em desenvolver soluções mais simples, acessíveis e eficientes que dêem suporte ao setor, como também em apoiar as empresas a assimilar esse avanço digital”, ressalta Richard Hudson, vice-presidente de vendas, DocuSign.
No Brasil, 29,5% do PIB resulta das atividades de MPEs. Atualmente, 8,1 milhões de MPEs geram 52% dos empregos no país, sem contar 12,7 milhões de MEIs. É uma faixa de empresas cuja atividade produtiva é muito importante para a economia, gerando emprego e renda. Porém, muitos desafios continuam presentes nas jornadas dessas empresas. A tendência de digitalização é um destes desafios que as MPEs enfrentam – e em especial a gestão de seus contratos.
A migração para contratos digitais é uma tendência importante e benéfica para muitas empresas. Um dos principais achados interessantes é que a maioria das empresas pesquisadas (76%) reduziu o uso de contratos em papel nos últimos 3 anos, o que evidencia uma clara tendência em direção à digitalização na gestão de contratos. “Isso sugere que a maioria das empresas está migrando para contratos digitais, pois isso oferece benefícios significativos, como maior rapidez, geração simplificada, menos trabalho manual e maior segurança. Essa tendência é impulsionada pela crescente importância da tecnologia e das soluções digitais para simplificar processos e aumentar a eficiência”, afirma Felipe Barros, consultor do Sebrae-SP.
Apenas 10% das micro e pequenas empresas nasceram digitais, com foco em tecnologia. Esse já é um reflexo da pandemia, quando produtos e serviços precisaram ser adaptados para atender necessidades de consumo remotas. Esse marco também impulsionou o crescimento do trabalho remoto: 49% das empresas dizem que já operam de forma híbrida, enquanto 17% exclusivamente online.
Embora a digitalização avance entre as MPEs, o estudo revela que não há um plano consistente na adoção das tecnologias. Ainda vê-se desafios no planejamento, implementação, alocação de verba e monitoramento de mercado e tendências para garantir que esses segmentos também consigam usufruir dos benefícios da digitalização.
Mesmo entre as pequenas é possível observar o uso de ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente (CRM), sistemas de planejamento (ERP), automação de marketing e assinatura eletrônica.
Ainda de acordo com o estudo, a gestão de documentos é uma das áreas potenciais para impulsionar a eficiência dos processos no empreendedorismo brasileiro. Cerca de 75% dos empreendedores lidam com algum tipo de contrato. E 55% afirmam que ainda mantêm documentos físicos, o que frequentemente gera ineficiências, entre elas: atrasos (26%), problemas com renovações (20%), riscos de não-conformidade (17%) e oportunidades perdidas (17%).
Atualmente, 33% dos empreendedores já implementaram os contratos digitais no ambiente de trabalho. No entanto, os processos não são integrados. A maioria dos entrevistados (65%) utiliza editores de texto locais (instalados em uma máquina) para criar contratos, enquanto 12% optam por ferramentas colaborativas em nuvem. 40% indicam que geralmente são criadas entre 2 e 4 versões do mesmo documento.
Numa segunda etapa de gestão dos contratos, as MPEs utilizam diversos meios para negociar ou enviar seus documentos, por exemplo, WhatsApp, SMS ou aplicativos semelhantes para negociar contratos; no entanto, 49% ainda preferem o e-mail. Cerca de 50% dos empreendedores levam menos de 5 horas para negociar contratos, enquanto 19% gastam mais de 10 horas.
Já no que diz respeito ao tempo necessário para obtenção de todas as assinaturas para finalização de contrato (após o envio), a maioria (82%) já consegue concluir o processo em até uma semana. Porém, muitas ainda imprimem esses contratos para finalizar as assinaturas. Entre as empresas que adotam papel, 38% possuem menos de 10% de documentos físicos, 23% têm entre 30% e 90% e ainda recorrem aos formatos impressos e 17% utilizam exclusivamente o papel.
O estudo ainda aponta que a assinatura eletrônica é um primeiro passo para que os microempreendedores avancem em sua jornada de digitalização. As empresas revelaram que seu foco em reduzir custos operacionais e otimizar tempo para competir de forma eficiente encontra resolução neste tipo de tecnologia porque é mais rápido concluir contratos (64%) ao simplificar a criação dos documentos (53%) e reduzir a carga de trabalho manual (40%). Outros benefícios apontados são a segurança (37%) e a precisão das informações (24%). Entre as empresas que ainda não utilizam plataforma de assinatura eletrônica, mais da metade (61%) planeja adotá-la no futuro.
“Embora a jornada de digitalização deva ser iniciada com cuidado e planejamento, os empreendedores precisam revisitar sua cultura e recursos para entender como começar. Por isso, investigar os benefícios da adesão aos sistemas digitais e consultar seus pares e parceiros de confiança é um bom primeiro passo. Ficar inerte não pode ser uma opção“, finaliza Richard Hudson, vice-presidente de vendas para pequenas e médias empresas da DocuSign. Acesse a pesquisa completa em: https://www.docusign.com.br/recursos/relatorios/analista/sebrae-gestao-contratos-2023
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