O mundo está cada vez mais digital e com isso, a preocupação com a segurança cibernética passou a ser uma crescente entre empresas e executivos. Um levantamento realizado pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas com mais de 400 empresários mostrou que 40% deles consideram a vulnerabilidade a ataques cibernéticos como o principal temor da área de Tecnologia da Informação de suas empresas. Diante desse cenário, as aplicações desenvolvidas com low-code ganham espaço. “Esse tipo de programação é mais segura dos que as desenvolvidas em outras linguagens”, garante Rafael Pereira, especialista em TI e consultor.
De acordo com Rafael, a ferramenta low-code usa uma interface de arrastar e soltar para permitir a criação ou modificação de aplicativos. “A cada etapa da programação, a própria ferramenta adiciona uma camada extra de proteção e deixa para o desenvolvedor uma responsabilidade de apenas 10%, diferente de outras linguagens de programação, onde o programador fica responsável por até 90%. Isso reduz consideravelmente a possibilidade de deixar uma brecha de segurança”, explica.
Para Rafael, o fato do uso do low-code abstrair a codificação e permitir que o desenvolvedor final use a funcionalidade de código pré-fornecida, é mais um reforço acerca da segurança dessas plataformas. “As plataformas possuem protocolos rígidos de segurança que são auditáveis. É possível solicitar os resultados da verificação de segurança para o código usado na plataforma sempre que necessário”, diz.
O low-code já vêm despontando como o futuro do desenvolvimento de soluções rápidas e agora, seguras. Uma das principais empresas mundiais de pesquisa em tecnologia, o Gartner, estima que até 2025, 70% dos softwares corporativos desenvolvidos no mundo serão baseados nessa tecnologia. “A ferramenta é uma opção para quem busca ampliar a proteção de dados das organizações. E podem ajudar a reduzir um cenário que se vê em muitas empresas, onde o departamento de TI não consegue atender as demandas das áreas de negócio. Cerca de 90% dessas empresas acabam fazendo a gestão de ativos em planilhas de Excel, deixando dados importantes, sensíveis e à mercê de um ataque malicioso. Ao investir em no low-code, o empresário reduz a utilização desse tipo de arquivo e o risco das suas operações”, conclui Rafael.
O termo low-code é usado para denominar plataformas que permitem a construção e manutenção de aplicações completas, de uma forma mais simples, intuitiva e visual, com pouca ou nenhuma necessidade de código. Por ser uma forma extremamente visual de programar, muito baseada em “arrasta e solta”, porém sem comprometer performance, capacidade de integração, escalabilidade e flexibilidade, este tipo de programação acelera todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software, sem a necessidade de conhecer explicitamente linguagens de programação tradicionais.
Além da forma visual de programar, este tipo de tecnologia permite que aplicações para web e para dispositivos móveis, sejam construídas em um único lugar, sem a necessidade do profissional ser especialista em diversas tecnologias diferentes, como acontece hoje em tecnologias tradicionais.
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