Os criptoativos se mostram um modelo bastante vantajoso para diferentes perfis de investidores brasileiros e vem atraindo cada vez mais investimentos nessa área. É dessa forma que o engenheiro mecatrônico, após invadir os sistemas da Nasa aos 17 anos e ter seu nome ligado a instituições como a Agência Espacial Europeia — ESA e a Agência Espacial Japonesa, lança no mercado uma plataforma, a Matchbet, primeira plataforma do mundo de intermediação de desafios de jogos eletrônicos que utiliza criptoativos e NFTs. A empresa de origem estadunidense cresce com uma operação própria da moeda virtual que está atrelada à plataforma de jogos e disputas que será lançada no segundo semestre pelo carioca Wanderley Abreu Jr, conhecido também como Storm no ramo da tecnologia. E mais: os jogadores poderão também ser investidores.
O programador explica que a empresa tem potencial de 3,4 bilhões de holders da moeda. “Desenvolvi a Betcoin, uma moeda lastreada pela própria operação da plataforma, e depende muito mais do acesso de usuários do que meramente especulação de mercado. Dessa forma, a moeda vai se valorizar à medida em que começar a circular. No site, esse fluxo vai ser natural: quanto mais jogos, mais disputas”, explica o desenvolvedor que ainda trabalha em projetos da Nasa.
Portanto, além do site ser voltado para apostas, um dos focos principais é atrair o jogador. É uma plataforma para quem gosta e tem o hábito de jogar, mas para aqueles que não curtem esse universo de games, há a possibilidade de investir na Matchbet. “Ainda não existe nada que una os mercados de jogos e criptomoedas, e são dois universos que estão crescendo de forma exponencial”, acredita Abreu Jr. Em 2021, a indústria global de games movimentou US$ 175,8 bilhões de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Até o final de 2023, espera-se movimentar mais de US$ 200 bilhões.
Além disso, por ter uma alta volatilidade, esse modelo de negócio tem atraído o interesse de investidores. “O mercado de criptoativos é relativamente novo e, por serem startups disruptivas, os ganhos são maiores do que no mercado convencional. Nós temos um fato: as criptomoedas vêm se destacando no mercado e têm algumas vantagens sobre as moedas físicas e outros meios de pagamentos: a praticidade que o investidor tem para acessar os fundos pela mesma plataforma através da qual investe nas demais classes de ativos, segurança digital, criptografia e, por fim, a transparência, já que todas as informações ficam disponíveis para qualquer pessoa em sua blockchain – sistema que se destaca no mundo cripto”, finaliza.
A plataforma disponibilizará jogos como Counter-Strike, League of Legends e Valorant, além de outros que serão exclusivos. Os criadores de games poderão colocar seus produtos no site e criar torneios.
Até o site ser lançado entre o fim de setembro e início de outubro, neste primeiro momento, de pré-venda, os interessados poderão comprar a moeda e se tornar um investidor do projeto. O valor é de U$ 116, mas poderá aumentar assim que mudar o lote, sem aviso prévio.
Storm explica que a Betcoin poderá ser trocada por dólar em corretoras de criptomoedas e vai gerar dinheiro de verdade. “Há 3,4 bilhões de jogadores no mundo. Quem comprar agora, no lançamento já terá faturado em torno de 50% do valor que investiu”, garante. Por meio de um aplicativo, que também será lançado junto com o site, o investidor poderá consultar seu saldo e acompanhar a valorização da moeda.
A forma como os brasileiros enxergam as oportunidades de investimento em novos negócios cresceu de forma inovadora, ou seja, nos últimos anos o Brasil foi um polo de grandes movimentações econômicas no setor. Interessados no tema especulam que um dos motivos para esse fenômeno se dá pela redução dos gastos com lazer externo durante os últimos anos de pandemia. Dentre as novidades estão os criptoativos, tokens não fungíveis (NFTs) e aporte em startups brasileiras, que com alguns passos pode ser mais que uma fonte extra. Basta ter diversificação, paciência e persistência.
O publicitário Lucas Nascimento, de 27 anos, que desde 2019 investe em criptomoedas e no mercado acionário do Brasil e dos EUA, acredita nesses investimentos e os vê como sementes a colher no futuro próximo. “O mercado financeiro oferece diversas opções, das mais seguras às mais arriscadas, para quem busca acumular patrimônio e ter uma renda passiva que possa auxiliar o orçamento pessoal. Indico para todos os meus amigos”, conta Lucas. A pesquisa feita pela consultoria CB Insights revela que, em 2021, o Brasil registrou recordes de aportes de empresas novatas latino-americanas, chegando a 14,8 bilhões de dólares investidos, o dobro de 2020. Como mostra o sucesso do banco digital Nubank, que hoje é a quarta mais valiosa companhia brasileira, avaliada em mais de 230 bilhões de reais.
“É um modelo excelente e inovador. Vejo que o aumento de opções no mercado de criptomoedas, NFTs e empresas está ganhando cada vez mais espaço na vida dos investidores, e quanto mais opções confiáveis e seguras à disposição, melhor para todos”, opina Lucas sobre os modelos que estão ganhando espaço no mercado. Na geração Z (1995), os investimentos eram vistos por outra ótica. Ainda traumatizados pelo “roubo” da poupança na época do Collor, as inovações no meio financeiro ficaram em segundo plano, muitas pessoas adquiriram bens físicos, como carro, imóveis, aluguel e a caderneta de poupança, que acabou por se tornar uma motivação cultural de aplicação do salário.
Com opções de investimentos digitais, muitos jovens se aproximam cada vez mais de um complemento na renda, como é o exemplo da Anny Gabrielle, de 19 anos, que desde os 16 estudava e aplicava o dinheiro que ganhava dos pais em tesouro direto, CDB, FII e ações. “Aprendi que quando você coloca seu dinheiro em um único meio é mais arriscado do que ter um pouco de tudo. Após estudar o suficiente para ter mais segurança, escolhi onde colocar o dinheiro para ter um bom potencial de crescimento futuro e agora também invisto em criptomoeda”, explica a estudante.
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