Quando se fala em conexão de internet, um dos temas mais recorrentes é a velocidade de transferência de dados, ou seja: quão rápida será a conexão. E, na hora de abordar esse assunto, é inevitável que os termos “megabits” e “megabytes” venham à tona, muitas vezes confundindo quem os ouve pela primeira vez, ou quem não tem tanta familiaridade com os conceitos que eles representam. Para ajudar a entender melhor o que essas duas palavras — à primeira vista, tão parecidas — significam, Fabio Appel, Coordenador de Produtos da TP-Link, líder global em conectividade, explica:
“A velocidade da rede é estabelecida pela largura de banda, ou seja, pela quantidade de dados que você envia e recebe em um determinado período de tempo”. Essa largura, ainda segundo o especialista, “é popularmente medida em bits por segundo (bps). Assim, quando alguém diz que certa rede de internet conta com uma ‘conexão de 5 megas’, isso significa, na verdade, que se trata de uma conexão com velocidade de 5 megabits (Mbps) por segundo” — capaz, portanto, de mover 5 milhões de bits em um único segundo.
E é nesse ponto que os termos geralmente se confundem. Isso porque muitos consumidores já estão familiarizados com uma outra unidade de medida: os bytes, que são comumente utilizados para medir o tamanho de arquivos, e não a velocidade de transferência de dados, como fazem os bits. Não à toa, é muito comum que as pessoas imaginem que, com uma “conexão de 5 megas”, como a do exemplo acima, seja possível baixar um arquivo de 5 megabytes a cada segundo — algo que, como veremos, não corresponde à realidade.
Já de início, é preciso compreender que os dois termos, bits e bytes, correspondem a unidades de medida utilizadas para mensurar uma mesma coisa: informação. No entanto, cada uma delas faz isso em uma proporção diferente, a exemplo do que ocorre com os milímetros e os metros na hora de medir distâncias físicas. Como se sabe, ambos, milímetros e metros, medem distância, mas existe entre eles uma proporção, a partir da qual é possível escolher como calcular as dimensões de um determinado espaço físico.
De maneira semelhante, assim com um metro corresponde a 1000 milímetros, um byte corresponde a 8 bits, sendo o bit a unidade mais simples de armazenamento. Em outras palavras, isso significa dizer que um megabit é 8 vezes menor que um megabyte.
Em suma, conforme afirma Fabio, a única diferença entre as duas unidades é, de fato, a proporção: “Enquanto o megabit mede uma determinada quantidade de informações em milhões de bits, o megabyte faz a mesma coisa, mas em milhões de bytes”.
Não existe uma regra que determine qual unidade de medida usar em cada caso, mas existem alguns padrões. Serviços de internet, por exemplo, contam suas taxas de transferência em bits, assim como roteadores, repetidores, entre outros dispositivos de rede.
Os bytes, por sua vez, são mais associados à contagem de espaços e quantidades absolutas de informação, como o armazenamento de um disco rígido, a memória interna de um celular ou cartão de memória. “É raro que se use bytes para contar velocidades. Porém, com a proporção de 1 byte para 8 bits, fica mais fácil fazer a conversão e comparar as duas medidas”, finaliza Appel.
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