Desde o ano passado, o Metaverso está gerando muita curiosidade em todo mundo. Nos sites de buscadores, os termos “o que é metaverso e como funciona” registram aumentos repentinos de busca. O que está por trás disso? Para se ter uma ideia do quanto o tema ainda provoca dúvidas, no Google Trends, entre as cinco buscas mais relacionadas estão “Metaverso como entrar”, “comprar Metaverso” e “o que é Metaverso“.
Para nos ajudar a entender esta novidade e desmistificar o que vemos nas redes sociais sobre o tema – e não cair em golpes – Mário Rosa, profissional especialista em inovação e estudioso sobre Metaverso da ioasys, empresa que implementa a transformação digital em organizações por meio da cocriação orientada por tecnologia, inovação e design, esclarece o que é mito e o que é verdade sobre o assunto.
“O Metaverso é ainda uma promessa, ou seja, ainda não existe. Para ser realidade, ainda precisamos avançar em diferentes camadas de tecnologia como infraestrutura, interface humana, computação espacial. O que as pessoas estão precocemente chamando de metaverso são os jogos como Fortnite e Minecraft, que estão mais para possibilidades de experiências que podem acontecer no Metaverso do que o Metaverso em si”, esclarece Mário Rosa.
“Como o Metaverso ainda não existe, não tem nenhum espaço de login ou plataforma para este novo universo. O Metaverso não será, necessariamente, um lugar diferente, mas uma nova forma de viver a vida sem barreiras entre o real e o virtual. Com óculos, lentes e dispositivos que ainda não usamos hoje, poderemos vivenciar experiências realmente phygitais”, explica o estudioso sobre o assunto na ioasys.
“Mais de uma centena de grandes empresas estão envolvidas na construção do Metaverso, mas ainda existe um caminho longo até que seja possível ter uma infraestrutura apropriada para o seu pleno desenvolvimento. Por isso, ainda não existe um prazo. Nos próximos anos teremos o desenvolvimento de muitos experimentos de diferentes tecnologias que vão compor as camadas do Metaverso”, salienta.
“O Metaverso pode ser entendido como a camada de experiência da Web3, na qual a descentralização é um dos pilares de desenvolvimento graças ao blockchain, tecnologia base do NFT. O NFT é uma das tecnologias que vai tornar possível a venda e troca de ativos digitais no Metaverso”, ressalta Mário Rosa.
“O que vemos à venda não são terrenos no Metaverso propriamente dito, pois como expliquei, ele ainda não existe. O que é possível adquirir são terrenos em universos digitais como, por exemplo, o The Sandbox ou o Descentraland. Esses certificados de propriedade são os NFTs. Se esses universos farão de fato parte do metaverso, não sabemos ainda, mas são os primeiros testes de uma grande promessa”, finaliza.
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