Por dentro de um carregador: Anker explica o funcionamento dos acessórios de recarga de baterias de dispositivos móveis

Sejam de tomada, veicular ou por indução, os carregadores de smartphones e tablets fazem parte da rotina dos brasileiros como um item indispensável. Cada modelo funciona de forma diferente, mas a segurança deles se dá pela qualidade dos componentes internos e da construção do carregador, que podem evitar curtos-circuitos e superaquecimentos. Para explicar o funcionamento desses dispositivos e auxiliar o usuário no momento da compra, a Anker detalha o interior do acessório e explica a função de cada elemento do aparelho.

A primeira informação importante para compreender o funcionamento dos carregadores é que os dispositivos não são simples extensões, já que precisam converter os 127W ou 220W das tomadas brasileiras em correntes de 5W ou 9W, as potências suportadas pelas baterias. ‘’O carregador precisa completar quatro passos importantes com os componentes internos e o primeiro deles é o Módulo Step Down, responsável por transformar essa corrente”, ressalta Gustavo Massette, gerente de Produtos da Positivo Tecnologia, empresa que representa a Anker no Brasil

Em seguida, entra em ação o Sistema de Retificação, que elimina a parte negativa da frequência, criando uma corrente contínua parcial e prepara o equipamento para o terceiro passo: o Filtro, quando, de fato, a energia vinda da tomada é transformada em uma corrente contínua. O quarto e último passo é o da Regulação, momento que garante o carregamento seguro dos aparelhos a partir da saída constante da energia para o celular ou tablet a ser energizado.

Dentro dos carregadores existem circuitos compostos por semicondutores, que precisam de espaço para funcionar de forma correta e segura, sem gerar superaquecimento. “Normalmente, o semicondutor usado é o silício, e, para oferecer um carregador compacto ao usuário, considerando a perda de energia em forma de calor desse material, a Anker tem tecnologias exclusivas, como a Mini Fuel, que permite o ’empilhamento’ de circuitos de forma segura e reduz o espaço interno no carregador”, explica Gustavo.

Além da constituição interna, outra parte fundamental dos carregadores (exceto os por indução) é o cabo, responsável por passar a energia para o celular, exatamente como uma ponte que une dois lados. Gustavo ressalta que o consumidor deve checar sempre a qualidade do material utilizado no fio, inclusive a partir de informações como a quantidade de vezes pode ser dobrado e o tempo de garantia. “Entre os cabos mais duráveis podemos citar os que são feitos com fibra de aramida e envoltos em materiais resistentes, como nylon, PVC ou em TPE”, diz Gustavo.


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