A Genera, primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, fundada em 2010, lança o primeiro estudo do perfil do DNA do Brasileiro, com abrangência em todas as regiões e com base no seu banco de dados de mais de 200 mil DNAs analisados.
O estudo foi realizado respeitando todas as diretrizes e políticas de privacidade de LGPD e, portanto, todos os dados apresentados são representativos e indicados em porcentagem, a fim de proteger dados sensíveis dos clientes,
Graças ao avanço tecnológico e científico dos testes genéticos, o estudo traz dados e análises claras e assertivas sobre as origens e a ancestralidade genética do povo brasileiro, com detalhamento de regiões e comparativos com outros países como Argentina e Uruguai.
Os perfis de DNA do Brasil, Argentina e Uruguai são similares?
Um dos destaques é a comparação entre a composição genética da população do Brasil, Argentina (1500 pessoas) e Uruguai (1400 pessoas).
Brasil: um país de diversidade étnica e alta miscigenação
. 28% correspondem à Ibéria (península que compreende Portugal e
Espanha), .
. 21% à Europa Ocidental
. 11% à Itália.
. Outras regiões da Europa também estão presentes no DNA do brasileiro,
como a 3% dos Bálcãs, 3% da Europa Oriental e 2% da Sardenha.
. 3,8% de Costa da Mina, região do Golfo da Guiné que compreende os atuais países Gana, Togo, Benin e Nigéria e recebe esse nome devido ao forte de São Jorge da Mina, erguido na região no final do século XV. sendo uma das principais rotas da escravidão;
. 3,4% de África Ocidental (Camarões, Gabão, República do Congo, Angola, Guiné Equatorial e trechos da Namíbia, África do Sul, República Centro Africana e República Democrática do Congo, bem como o arquipélago São Tomé e Príncipe)
. 1,5% de África Oriental, banhada pelo Oceano Índico e composta pelos países Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia, Suazilândia e parte da África do Sul.
. A Amazônia representa 2,8%,
. 1,77% dos povos da América Andina (países que cortam a cordilheira dos Andes – Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela)
, 0,6% dos povos tupis.
DNA do Brasileiro: Como a genética conta nossa história?
Apresentado por: GENERA (P&D e Marketing)
A partir da comparação entre a composição genética de populações do Brasil, Argentina e Uruguai, foi possível avaliar a relação entre o perfil genético, ancestralidade e particularidades histórico-sociais desses três países da América Latina, bem como as semelhanças e diferenças entre eles.
Ancestralidades da América Latina
Foi mapeado o DNA de populações do Brasil, Argentina e Uruguai, e traçadas suas particularidades, incidência populacional por região e grupos genéticos. Os dados revelam a predominância sócio-histórico-cultural dos três países da América Latina.
Nota-se, por exemplo, uma incidência maior de ancestralidade africana no Brasil, o que corresponde a 10,95% da amostragem dos brasileiros, em comparação a 1,13% da Argentina e 1,94% do Uruguai.
O mesmo acontece com a ancestralidade das Américas, preponderante na Argentina, com 12,59% de incidência dos povos originários das Américas, seguida de Uruguai (6,73%) e Brasil (6,56%).
A Oceania é o continente menos representativo na ancestralidade dos três países, o que também é justificado pelos movimentos migratórios.
Brasil: um país de diversidade étnica
A ancestralidade média dos brasileiros é composta por 72% da Europa, enquanto a África corresponde a 11% e a América a 6,5%. Já o Oriente Médio equivale a 5,48% e a Ásia a 2%. É importante destacar, também, que o brasileiro possui, em média, 2,7% de ancestralidade judaica.
Mas em que regiões essas porcentagens estão localizadas?
Nos 72% de ancestralidade europeia, 28% correspondem à Ibéria (península que compreende Portugal e Espanha), 21% à Europa Ocidental e 11% à Itália. Outras regiões da Europa também estão presentes no DNA do brasileiro, como a 3% dos Bálcãs, 3% da Europa Oriental e 2% da Sardenha.
As regiões que mais integram a ancestralidade africana são:
3,8% de Costa da Mina, região do Golfo da Guiné que compreende os atuais países Gana, Togo, Benin e Nigéria e recebe esse nome devido ao forte de São Jorge da Mina, erguido na região no final do século XV. sendo uma das principais rotas da escravidão;
3,4% de África Ocidental (Camarões, Gabão, República do Congo, Angola, Guiné Equatorial e trechos da Namíbia, África do Sul, República Centro Africana e República Democrática do Congo, bem como o arquipélago São Tomé e Príncipe)
1,5% de África Oriental, banhada pelo Oceano Índico e composta pelos países Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia, Suazilândia e parte da África do Sul
Em relação aos povos originários das Américas, tem 6,5% de informações mapeadas na ancestralidade brasileira. A Amazônia representa 2,8%, seguida de 1,77% dos povos da América Andina (países que cortam a cordilheira dos Andes – Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela), e 0,6% dos povos tupis.
5,5% da ancestralidade mapeada provem do Oriente Médio. 3,8% indica a região de Magrebe (Marrocos, Argélia e Tunísia).
A Ásia concebe 2% de ancestralidade para o DNA do Brasileiro, sendo 1,8% do Japão e Coréia. China fica em segundo lugar, com 0,09%.
Já os povos judeus representam 2,7% da ancestralidade média do brasileiro.
Essa distribuição média de ancestralidades entre os brasileiros é bastante próxima ao analisar individualmente cada região do país. Contudo, algumas particularidades interessantes podem ser observadas em cada região, de modo que correspondem a seus aspectos sócio-histórico-culturais.
1 – Nordeste – Berço da população africana no Brasil
Ao verificar a ancestralidade africana no Brasil e comparar os estados que mais possuem essa ascendência em sua população, destacam-se Bahia, com 23% (de uma amostra de 3.258 pessoas testadas), Sergipe, com 16,9%, (556 pessoas testadas) e Maranhão, com 15,9% (587 pessoas testadas).
Em relação às maiores populações que descendem do Oriente Médio, destacam-se os estados da Paraíba, com 6,6% – amostra de 967 pessoas testadas -, Pernambuco, com 6,5% — amostra de 2.129 pessoas testadas -, e Rio Grande do Norte, com 6,4% – amostra de 980 pessoas testadas.
2 – Norte — Representatividade da população originária das Américas
Os cinco estados da Região Norte possuem a população com maior ancestralidade advinda dos povos originários das Américas. Amapá possui 28% de ancestralidade média das Américas, seguido de Amazonas, com 22%, Pará, 19%, Roraima, 17,5%, e Acre, com 16%.
Nesta análise, é importante ressaltar que o teste genético é feito, majoritariamente, por populações urbanas, o que dificulta na amostragem de povos tradicionais. Fatores culturais e religiosos são considerados e respeitados.
3 – Europa no Brasil, do Oiapoque ao Chuí!
Na ancestralidade média do brasileiro, a Europa se destaca em todas as regiões e estados brasileiros. Contudo, é mais preponderante em influência na região Sul do país, com 80,7%.
Santa Catarina se sobressai em ancestralidade global, com cerca de 83% da amostra do estado com ascendência europeia. Já Rio Grande do Sul fica em segundo lugar, com 82% da população testada tendo essa ancestralidade.
Ancestralidade Média por região do Brasil
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* Oceania não apresenta dados significativos na amostragem
Ancestralidade Média por estados do Brasil
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*Oceania não obteve dados significativos na amostragem
**O número amostral é segredo comercial
Linhagem Paterna
Com a análise da linhagem paterna do brasileiro, é possível perceber a concentração de mais de 80% de haplogrupos comuns na Europa, o que é possível devido principalmente às migrações e colonizações. Em seguida, tem-se cerca de 15% de características comuns na África, 3% na América e Ásia, e 0,4% representativo.
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