Profissionais da BRLink compartilham conhecimento em programa de mentoria da Escola da Nuvem para a formação de novos profissionais de tecnologia

A Escola da Nuvem promove, desde 2021, um programa de capacitação e empregabilidade em cloud computing. Atualmente, 39% dos associados da BRLink atuam como mentores ou voluntários nessa iniciativa, incluindo o fundador e CEO da empresa, Rafael Marangoni. “Para muitos jovens, conhecer a Escola da Nuvem é uma virada de chave profissional”, diz o executivo. “Estar presente em suas atividades é uma maneira de atingir o meu propósito de vida, que é ajudar pessoas a serem a melhor versão delas mesmas. Só assim eu poderia me tornar a melhor versão de mim mesmo”, conclui Marangoni, que também é um dos idealizadores do projeto.

Levi Araújo, Marcela Gallo, Sérgio Santos e Vinicius Moura, profissionais da BRLink e mentores da Escola da Nuvem

A Escola da Nuvem é uma organização sem fins lucrativos focada na capacitação gratuita na área de tecnologia para jovens de todo o Brasil com idade a partir de 16 anos e em situação de vulnerabilidade social. Seu programa de mentoria visa preparar jovens e adultos desenvolvendo as chamadas “soft skills”, habilidades que permitem explorar ao máximo seus potenciais.

Os mentores são profissionais que já trabalham no ambiente de tecnologia na nuvem e que podem transmitir sua experiência aos alunos. “O mentor técnico precisa ter o conhecimento no programa que deseja apoiar, porém, também temos os mentores de soft skills, que ajudam os alunos a se prepararem para o mercado de trabalho”, explica Gustavo Abade, coordenador de voluntários da Escola da Nuvem.

Como mentores, os profissionais mais experientes oferecem, pelo período de três semanas, o mínimo de três sessões com os alunos, com a duração de 60 minutos cada. Cada grupo é formado por até seis pessoas e as mentorias são realizadas nas últimas semanas de aulas dos cursos oferecidos pela escola. “Os mentores proporcionam apoio com informações de mercado, esclarecimento de dúvidas técnicas e orientação para o trabalho de conclusão de curso (TCC)”, segue Abade.

A paulistana Marcela Monteiro Montenegro Gallo, engenheira de dados da BRLink, é uma integrante desse grupo de mentores. Para ela, uma vantagem do programa é que ele conecta os estudantes a profissionais da área já consolidados. “Eles nos veem como referência e compartilham suas vitórias com a gente durante muito tempo. Dividem conosco cada certificação, cada promoção, cada mudança de emprego”, conta ela. “Participar da mentoria agrega mais para nós mesmos. É gratificante saber que você faz parte do sucesso do outro.”

Para o carioca Diogo Soares Campos da Silva, analista de Sysops na BRLink e voluntário no programa de tutoria, o principal papel do mentor é nortear o caminho dos mais jovens para trilhar suas carreiras. “É uma oportunidade de desenvolver pessoas e transformar vidas por meio da educação. Acredito que é a maneira que encontrei de devolver para o universo o que recebo no dia a dia.”

Já o paulista Sérgio da Silva Santos, administrador de banco de dados na nuvem, trabalha na mentoria dos grupos, incentivando e direcionando sobre o projeto e tecnologia. “Encontrar jovens de 18 anos, completamente inexperientes, e estabelecer vínculo e incentivar a concluir o projeto de formação é muito recompensador”, diz.

O baiano Levi Xavier Araújo, analista de Infraestrutura com foco em Cloud & DevOps, vê a mentoria como um agente de transformação. “É uma oportunidade incrível de fazer a diferença na vida de alguém, vai compartilhar seus conhecimentos, mas também vai receber muitas lições valiosas”, diz. Seu conterrâneo, o arquiteto DevOps, Vinicius Santa Rosa Moura Santos, concorda: “O projeto cria oportunidades para que as pessoas aprendam a pescar e sejam capacitadas para cuidar da própria carreira”, finaliza.

O programa de mentoria da Escola da Nuvem foi criado em setembro de 2021. A iniciativa conta com 474 mentores cadastrados. Desse total, 145 participaram de alguma mentoria nos últimos seis meses. Até o momento, mais de 3 mil alunos já foram atendidos pela iniciativa. “O crescimento não é unilateral. Ele é compartilhado. Trata-se de uma experiência absolutamente recompensadora para ambos, mentor e mentorado”, conclui o coordenador de voluntários da Escola da Nuvem Gustavo Abade.

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