Programa retrofit é ideal para resolver problemas nos grandes centros, mas tecnologia deve estar liderando o projeto

Ao longo dos anos, prédios abandonados se tornaram moradia para a população que vive em situação de rua em grandes cidades. Agora, com a evolução do programa Minha Casa, Minha Vida, esses locais serão base para a modernização e construção de novas moradias.

Recentemente, o Governo Federal anunciou uma nova versão do programa Minha Casa, Minha Vida, agora voltado a restaurar prédios abandonados já existentes em grandes cidades do país. Com isso, é esperado que os investimentos nesse programa de Retrofit aqueçam o setor de construção civil, fornecendo novas moradias.

Segundo mapeamento da empresa Planta Inc., só na região central da cidade de São Paulo existem cerca de 150 prédios abandonados, um quarto deles com potencial para retrofit. Com esses dados, é possível apontar o grande potencial de novas moradias aproveitando espaços já existentes.

Para Henrique Bragança, Country Manager da PlanRadar no Brasil, o programa anunciado é de grande valia para a população e também para as empresas, mas alguns cuidados devem ser observados para que os projetos sejam feitos da melhor forma. “Mesmo com prédios já construídos, é de extrema importância que esse retrofit seja feito de forma cautelosa e sem pular etapas, a fim de preservar o que pode ser reaproveitado, mas modernizando partes antigas dessas construções. Para isso, claro, o investimento em tecnologia deverá estar em primeiro plano”.

Tecnologia deve ser principal aliada

As mudanças no programa geram expectativas em volta do aquecimento do mercado imobiliário e da construção civil. Já que, além da geração de empregos, criará novas moradias e beneficiará também os bairros. Para isso, a tecnologia deverá ditar o melhor planejamento em todos os setores, a fim de que os projetos sejam realizados de forma eficiente.

Agora, com o programa de retrofit, existe uma oportunidade de atrair trabalhadores com maior experiência em tecnologia. À medida que os construtores recorrem à tecnologia para aumentar a produtividade, melhorar as condições do local e de segurança e reduzir o custo e o cronograma da construção, a modernização dos processos de construção exigirá uma força de trabalho pronta para integrar seus conhecimentos e habilidades com foco em tecnologia à estratégia do setor.

“A tecnologia é o grande pilar da nossa sociedade, mas ainda vemos que a construção civil enfrenta barreiras para adoção de plataformas que facilitariam no dia a dia dos trabalhos. Para contornar essa situação, é essencial que nesse modelo de retrofit, já sendo algo novo, novas estratégias sejam adotadas, a fim de maximizar os esforços e otimizar os custos. Por isso, a tecnologia deve estar no centro de tudo”, destaca Henrique Bragança.
No mercado já existem plataformas focadas em construção civil, trazendo funcionalidades tanto para os primeiros estágios de uma obra, quanto para gestão eficiente no dia a dia dos moradores.

A plataforma desenvolvida pela PlanRadar é pioneira no mercado, já que permite que durante a construção seja montado um cronograma com atualizações instantâneas do andamento do projeto, permitindo alinhar o plano com o trabalho diário. Ademais, é possível o monitoramento e registro de andamento do canteiro de obras por meio do aplicativo móvel desenvolvido para o gerenciamento de projetos de construção.

A gestão de documentação, claro, é essencial. Por isso, a plataforma reduz erros graças a relatórios, listas de verificação e formulários de inspeção com padrões de qualidade.

“O campo de rápida evolução da tecnologia de construção está aumentando a demanda por um novo tipo de gestão de trabalho, com uma compreensão abrangente das tecnologias. Por isso, essa é a hora de adotar novos modelos mais eficientes para os projetos, trazendo o setor de construção civil ainda mais próximo das evoluções tecnológicas”, acrescenta o executivo.


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