O ano de 2022 promete ser um ano de inovações tecnológicas e segundo o IDC (International Data Corporation), a expectativa é que mais da metade da economia global seja baseada ou influenciada pelo digital. “Tecnologias como Metaverso, Inteligência Artificial, IoT (Internet of Things), Cloud Computing, entre outras, demandem um alto nível de conectividade vinda dos data centers, até porque quanto mais dados são gerados, mais espaço é necessário para acomodá-los”, explica Victor Sellmer, Diretor Comercial e Marketing da ODATA.
Confira a seguir quais são as 3 principais apostas para o setor, segundo a ODATA.
Metaverso
Segundo o CB Insights, uma das maiores apostas para 2022 são os “avatares” ou identidades digitais por meio do metaverso, ambiente virtual imersivo. Com o hype do tema no ano passado, as marcas estão investindo em mais produtos virtuais. Nesse universo, os usuários interagem na forma de avatares, onde é possível personalizar roupas, acessórios e outros itens. É viável que essa novidade esteja presente tanto no metaverso quanto, em aplicativos, redes sociais e diversas plataformas. Para que coloquem isso em prática é necessário investir em uma enorme capacidade computacional e infraestrutura de rede.
“Os requisitos para habilitar o metaverso são muito maiores do que os requeridos pela maioria dos aplicativos e jogos online, por exemplo, é preciso largura de banda, latência e confiabilidade, além de investir na capacidade computacional dos data centers, que ainda é escassa na América Latina”, comenta Victor Sellmer. Portanto, para viabilizar todo o alcance do metaverso de forma fluida e torná-lo parte do dia a dia dos consumidores é preciso de um serviço de ultra conectividade resiliente e escalável.
Proliferação de Dados
Os dados são uma parte essencial de diferentes áreas e continuarão a se multiplicar em variedade, velocidade e volume, especialmente ao se avançar em novas tecnologias. A evolução da infraestrutura de data centers é fundamental, pois conforme a demanda de expansão de dados for crescendo, maior será a necessidade de processamento de dados e espaço computacional.
O relatório divulgado pelo Gartner, aponta a proliferação de dados como uma das principais tendências do setor de infraestruturas e operações (I&O). “Com a pandemia, muitas empresas migraram para o Cloud Service levando que com suas implementações de nuvem e de ponta impulsionem a multiplicação de informações. Além disso, os desafios de gerenciamento aumentarão e a criação de políticas eficazes de retenção de dados se tornarão fundamentais”, complementa Victor Sellmer.
Inteligência Artificial (IA)
Embora não seja novidade, a Inteligência Artificial (IA) é um dos exemplos de soluções vantajosas tanto para empresas quanto para consumidores, que poderão ser adotadas e integradas com maior facilidade ao dia a dia das pessoas. À medida que as interações com máquinas se tornam cada vez mais inteligentes, os clientes esperam que todos os tipos de produtos e serviços apresentem algum tipo de capacidade de IA. Se apresentando mais uma vez, com uma das maiores apostas para os próximos anos.
Como resultado disso, um número exorbitante de dados é gerado, o que exige mais conectividade e de soluções em nuvem. É preciso espaço para uma infraestrutura tecnológica com capacidade técnica suficiente para que o desenvolvimento deste tipo de tecnologia disruptivas se torne realidade.
“Quando combinados a neutralidade das infraestruturas do cloud computing e dos data centers, esses serviços ganham estabilidade e resiliência, impedindo que ocorra interrupções e haja maior diversidade e flexibilidade aos contratantes”, explica Sellmer. Soluções baseadas em IA e IoT revolucionam – em diferentes frentes – a forma como os negócios ocorrem autônoma e remotamente, sendo potencializadas tanto em razão do 5G quanto pela robustez de data centers.
O movimento do mercado de tecnologia reflete no aumento da demanda por infraestrutura, seja no colocation ou na borda, como o metaverso, a proliferação de dados e a inteligência artificial, por exemplo, o que resulta do aumento de polos de data centers ao redor do mundo. “Para suportar uma vida cada vez mais digital de empresas e cidadãos, as infraestruturas tecnológicas precisarão ser cada vez mais robustas, estáveis e sustentáveis”, finaliza Victor Sellmer.