O cenário do mercado de trabalho de 2024 deve ser promissor e as empresas esperam que projetos saiam do papel. Estima-se que 50% das companhias brasileiras abram postos de emprego este ano, segundo dados do Guia Salarial 2024 da Robert Half, divulgados no final de 2023, que aponta tendências para oito áreas de atuação.
Uma delas é a de tecnologia. O estudo mostra que, entre os profissionais mais procurados da área, está consultor ERP, engenheiro de dados, analista de segurança da informação, desenvolvedor RPA (automação de processo robótico), gerente de TI, inteligência artificial e nuvem.
Os salários para estes profissionais da área de tecnologia, conforme o estudo, variam entre R$ 3,4 mil (analista de suporte júnior) e R$ 51,6 mil (diretor de tecnologia experiente).
As profissões do futuro estão cada vez mais ligadas à tecnologia, afirma a people management da Bindflow, Karla Kristina da Silva, mas nem sempre são encontrados com facilidade. A dica para estes candidatos é que estejam sempre muito bem atualizados.
“Sempre trabalhe com sua auto-avaliação, busque a educação contínua, tire certificações, assista palestras, muitas delas são gratuitas, faça outros cursos que agreguem na formação do ensino superior”, orienta a especialista.
Karka Kristina cita ainda profissionais que trabalham com machine learning, engenheiros de robótica, operadores de equipamentos agrícolas e transformação digital. Ela sugere que o candidato a uma vaga na área de tecnologia dê atenção à construção de um currículo com bastante conteúdo, além de trabalhar com networking e técnicas de entrevistas de emprego.
“As redes sociais estão aí, então, utilize para esse lado bom.” A people management da Bindflow aproveita para lembrar que as empresas costumam usar as redes sociais como referência na hora de selecionar um candidato, por isso, todo cuidado é pouco na hora de se expor.
“Elas são de conteúdo aberto, então, é natural que as empresas entrem nas redes sociais de um candidato e usem as informações para obterem uma visão até mais abrangente de um candidato”, diz.
Segundo Karla Kristina, as empresas buscam, com isso, garantir que valores e comportamentos da recrutadora batam com o que o candidato mostra nas redes sociais, como aspectos da personalidade, interesses e atividades pessoais. “A dica é tentar cuidar com conteúdo ofensivo, polêmico e cuidar com rumores, fofocas e fake news do que é postado”, recomenda a especialista.
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