A 35ª edição da Febraban Tech, realizado entre os dias 10 e 12 de junho no Transamerica Expo Center, em São Paulo, trouxe uma vitrine abrangente de inovações e soluções que estão redesenhando o ecossistema financeiro nacional. Com o tema central “A aceleração do Setor Financeiro na Era da Inteligência”, o evento reuniu empresas líderes, bancos, fintechs e provedores de tecnologia para apresentar, na prática, como a tecnologia está transformando pagamentos, crédito, segurança, experiência do cliente e inclusão financeira. Confira abaixo alguns dos principais destaques apresentados durante o evento.
Pagamentos digitais, dinheiro físico e inclusão financeira
Mesmo com o avanço do Pix como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, o dinheiro em espécie continua sendo essencial para milhões de brasileiros — especialmente em regiões com baixa conectividade. Atentas a essa realidade, empresas como Prosegur Cash e Entrepay apresentaram soluções que integram o físico ao digital, com foco em segurança, eficiência operacional e inclusão financeira.
Entre os destaques, está o Cash Today Saque, um cofre inteligente que permite saques em dinheiro via Pix diretamente em pontos de venda. A solução promove conveniência e amplia o acesso ao numerário em áreas remotas, ao mesmo tempo em que digitaliza o processo de gestão de caixa no varejo. A linha Cash Today também oferece funcionalidades como gestão de troco e integração com a nova Carteira Digital Corporativa Prosegur, que permite pagamentos via boleto e Pix com o dinheiro recebido no próprio estabelecimento.

A empresa também apresentou sua solução de gestão integral de caixas eletrônicos, com mais de 11 mil ATMs sob sua responsabilidade no Brasil. O serviço abrange desde o abastecimento até a manutenção dos equipamentos, com sistemas integrados de reconciliação e monitoramento. Além disso, a Prosegur destacou sua atuação no transporte internacional de moeda estrangeira e metais preciosos, com certificações internacionais e tecnologia de rastreamento em tempo real.
Estreando no evento, a Entrepay apresentou um ecossistema completo de serviços financeiros voltado à digitalização de pequenos e médios negócios em todo o país. A empresa aposta em um modelo personalizável que permite que comerciantes ofereçam serviços como pagamento de contas, venda de seguros, recarga de celular e, em breve, Pix automático para pagamentos recorrentes, tudo com sua própria marca. A proposta é ampliar o acesso a produtos bancários de forma customizada, especialmente em regiões onde os grandes bancos enfrentam dificuldades para atuar com agilidade.
Segundo Antonio Freixo, CEO da Entrepay, “a próxima etapa dos pagamentos é não parecer pagamento. O que importa é a experiência e o valor agregado ao cliente final”. A empresa reforça que, em muitos contextos, a maquininha ainda é o “computador da lojinha” — e, por isso, construir um ecossistema completo ao redor dela é essencial para promover a inclusão financeira e a digitalização do varejo.
Segurança cibernética e proteção de ativos digitais
Com o Brasil ocupando o segundo lugar no ranking global de ataques cibernéticos, segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024 da Kaspersky, a segurança digital se consolidou como uma prioridade estratégica para o setor financeiro. Na Febraban Tech 2025, empresas como Prosegur Cash, Minsait, Teletex e CAF apresentaram soluções robustas para enfrentar esse cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas.
A Prosegur Cash apresentou o criptobunker, primeira infraestrutura da América Latina dedicada à custódia segura de criptoativos em carteira fria — totalmente desconectada da internet. A solução reforça a estratégia da empresa de oferecer uma abordagem integrada de segurança, combinando proteção física, digital e cibernética. Em um contexto de fraudes com uso de inteligência artificial, “laranjas digitais” e esquemas de lavagem de dinheiro, o criptobunker surge como uma resposta concreta à necessidade de blindagem do ecossistema financeiro.

Já a Minsait, empresa do Grupo Indra, apostou em experiências interativas para demonstrar o poder da tecnologia na prevenção e resposta a incidentes digitais. Um dos destaques foi o torneio Capture The Flag (CTF), promovido em parceria com o Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban. A competição reuniu especialistas em cibersegurança de grandes bancos brasileiros, que enfrentaram desafios técnicos em tempo real utilizando a plataforma SIMOC, desenvolvida pela Minsait.
Além disso, a empresa ofereceu uma experiência imersiva em realidade virtual, na qual os participantes assumiram papéis estratégicos — de analistas a executivos — para simular a gestão de um ataque cibernético. A atividade avaliou a eficácia das decisões tomadas, reforçando a importância da preparação e da agilidade diante de crises digitais.
Segundo Marcelo Bernardino, CEO da Minsait no Brasil, “cibersegurança é uma questão estratégica para a sustentabilidade das organizações”. A empresa também apresentou cases de uso de inteligência artificial para hipersegmentação de serviços financeiros, mostrando que segurança e experiência do cliente caminham juntas na transformação digital do setor.
A Teletex, integradora brasileira especializada em cibersegurança, anunciou a expansão da sua plataforma Cybercare, com o lançamento de um novo serviço de SOC (Security Operations Center) voltado ao setor financeiro. A solução combina monitoramento em tempo real, dashboards interativos e inteligência operacional, permitindo respostas mais rápidas e estratégicas a incidentes. A plataforma também oferece recursos como MDR (Managed Detection and Response), Threat Intelligence, Digital Risk Protection, CSIRT, Pentest e simulações de ataque (BAS), compondo um portfólio completo de defesa digital. A ativação interativa no estande da empresa convidou os visitantes a decifrar um código de segurança, reforçando a importância da conscientização e da preparação diante de ameaças virtuais.
A CAF lançou durante o evento o VerifAI Docs, uma solução baseada em inteligência artificial voltada à detecção de fraudes em documentos digitais. A tecnologia é capaz de identificar alterações sutis, como manipulações de pixels e edições em PDFs, utilizando mais de 500 métodos de análise — com desempenho até cinco vezes mais rápido do que revisões manuais. A ferramenta interpreta documentos não padronizados, valida informações automaticamente e cruza dados com fontes externas, ampliando a capacidade de prevenção de fraudes em larga escala.
Com o apoio de agentes de IA, o VerifAI Docs vai além das verificações tradicionais de identidade, atuando em documentos como contratos, recibos e comprovantes — frequentemente utilizados em tentativas de fraude. A solução atende especialmente setores altamente expostos a esse tipo de risco, como o financeiro, o de seguros e o de saúde, oferecendo uma camada adicional de inteligência e segurança para operações digitais.
Automação, core banking e experiência digital: a jornada do setor rumo à inteligência
A transformação digital do setor financeiro avança para uma nova fase, marcada pela automação inteligente e pela busca por experiências mais fluidas e personalizadas. A Galileo Financial Technologies apresentou soluções que refletem essa evolução, com foco na modernização dos sistemas de core banking e na eficiência operacional. São tecnologias que promovem a automação de processos bancários essenciais, permitindo que instituições financeiras operem com mais agilidade, segurança e escalabilidade. A proposta da empresa é clara: liberar os executivos das tarefas operacionais para que possam focar na estratégia — uma ideia simbolizada pela atividade interativa no estande, que oferecia sessões de massagem enquanto os visitantes conheciam os benefícios de um sistema automatizado.
O conceito Gostanomics, por exemplo, explora como as interações digitais — curtidas, compartilhamentos e recomendações — impactam diretamente a reputação e a fidelização dos clientes. Segundo Abdul Assal, responsável pelo desenvolvimento de negócios da Galileo no Brasil, “mais da metade dos clientes pode interagir com o banco por meio de um único ícone no celular, e espera o mesmo nível de experiência que tem com os aplicativos mais populares”. Assim, a Galileo reforça que, para se manterem competitivas, as instituições financeiras precisam ir além da digitalização: é preciso oferecer uma jornada inteligente, responsiva e centrada no usuário.
Inteligência de Dados e Hiperpersonalização no Setor Financeiro
A personalização da experiência do cliente foi outro ponto central. Soluções baseadas em IA estão sendo utilizadas para identificar preferências individuais, adaptar comunicações e criar jornadas mais relevantes. A hipersegmentação, combinada à análise de dados em tempo real, permite que instituições financeiras ofereçam produtos e serviços sob medida, aumentando a fidelização e a satisfação dos usuários.
A adoção de IA vem crescendo como resposta à busca por maior produtividade, redução de riscos e agilidade na tomada de decisões. Segundo a pesquisa CIO Playbook 2025, encomendada pela Lenovo ao IDC, 43% das instituições financeiras latino-americanas pretendem adotar IA interpretativa nos próximos 12 meses, seguidas pela IA generativa (38%) e preditiva (19%). Essa tendência se reflete em soluções que estruturam a jornada de adoção da IA em etapas — da descoberta à gestão contínua — com foco em segurança, escalabilidade e retorno sobre o investimento.
Apesar do avanço, muitas instituições ainda enfrentam desafios como infraestrutura limitada e altos custos de implementação. Para superar essas barreiras, modelos como o “AIaaS – Artificial Intelligence as a Service (IA como serviço)” vêm ganhando espaço, permitindo que bancos adotem soluções de forma modular, escalável e sob demanda. Essa abordagem democratiza o acesso à IA, tornando-a viável mesmo para instituições de menor porte.
A Lenovo, por exemplo, apresentou sua abordagem AI Journey, que orienta as instituições em cinco fases: identificação de oportunidades, planejamento estratégico, construção de provas de conceito, implementação escalável e gestão contínua. A empresa também destacou seu modelo TruScale, que oferece infraestrutura de TI como serviço, permitindo que bancos adotem IA com investimento sob demanda — uma alternativa para superar barreiras como infraestrutura limitada e altos custos iniciais.
Personalização e Experiência do Cliente com IA Generativa
No contexto de personalização da experiência do cliente, a IA generativa ganhou protagonismo como ferramenta para redefinir o relacionamento entre bancos e clientes. Um dos cases mais comentados do evento foi o lançamento da primeira aplicação de IA generativa voltada a assessores de investimento no Brasil, desenvolvida em parceria entre Santander, a BRQ Digital Solutions e a AWS. A solução, apresentada durante o painel “Ultra Personalização: como levar a experiência do cliente para o próximo nível”, mostrou como a tecnologia pode ser aplicada com foco em governança, segurança e geração de valor real para o negócio.
Além do painel, a BRQ promoveu uma série de ações no evento, incluindo a apresentação de cases reais de modernização digital com IA, insights de estudos proprietários e a estreia de um videocast ao vivo com executivos de grandes instituições financeiras, debatendo temas como IA generativa, cloud, pagamentos digitais e experiência do cliente. A proposta foi criar um ambiente interativo e imersivo, reforçando o papel da IA como motor da inovação no setor.
Automação e Engenharia de Software com IA
Durante o evento, a Softtek apresentou um portfólio robusto de soluções baseadas em IA, com destaque para o FRIDA ITA, ferramenta de automação de testes funcionais que interpreta requisitos em linguagem natural e gera roteiros de testes de forma automatizada. A empresa também demonstrou o FRIDA DevEngine, voltado à reengenharia de código, com funcionalidades como conversão de linguagens, documentação automatizada e geração de código estruturante com IA generativa. Além disso, a Softtek destacou sua atuação em prevenção a fraudes, com soluções de reconhecimento facial e mecanismos cognitivos aplicados à segurança digital, em parceria com a DAON.
Já a Provider IT lançou o DevChain, plataforma proprietária que utiliza IA para automatizar e padronizar o processo de engenharia de software — da definição de requisitos à geração de código. A solução foi desenvolvida para resolver um dos principais gargalos da TI corporativa: a falta de clareza nas histórias de usuário, que responde por até 37% das falhas em projetos, segundo estudos do setor.
No centro da plataforma está o módulo EpicStory, que aplica IA generativa para criar, classificar e refinar requisitos técnicos, além de gerar prompts automatizados para copilotos de código. Integrado a ferramentas como Jira e Azure DevOps, o DevChain reduz retrabalho, aumenta a previsibilidade e permite a criação de bases de conhecimento específicas por segmento — um diferencial importante para instituições financeiras que operam sob regulamentações como LGPD e HIPAA.
Infraestrutura de Dados e Conformidade
Além da aplicação direta da IA em processos de atendimento, desenvolvimento e personalização, o evento também destacou a importância de dados seguros, atualizados e em conformidade como base para modelos preditivos confiáveis. A Delphix apresentou sua plataforma de virtualização e gestão inteligente de dados, com foco em ambientes não-produtivos, esteiras de CI/CD e pipelines de dados para IA.

Entre os destaques, estão soluções como Continuous Compliance, que realiza mascaramento automático de dados sensíveis, e Data Vault, que permite recuperação de desastres em minutos. A empresa também demonstrou como sua tecnologia acelera o provisionamento de dados protegidos, reduz custos na nuvem e garante conformidade com normas como LGPD — tudo isso com suporte a arquiteturas modernas, como containers e ambientes híbridos.
A Delphix reforçou ainda seu papel no avanço do Open Finance, ao permitir integrações seguras entre sistemas e preservar a privacidade dos dados compartilhados. Segundo a empresa, a combinação entre segurança, performance e governança é essencial para liberar o verdadeiro valor dos dados e impulsionar a transformação digital com responsabilidade.
Durante o evento, a Capgemini apresentou a timeline “Futuros Presentes”, com 25 cenários especulativos factíveis para financial services, a serem colocados em prática até 2030, com base em estudos globais e tendências como ESG, COP 30 e megatendências tecnológicas.
Entre as experiências mais imersivas do evento, a empresa também apresentou o conceito de Banco Agêntico (Agentic Banking) — uma estrutura composta por agentes autônomos especializados em áreas como crédito, seguros e investimentos, capazes de interagir em tempo real com os visitantes. A demonstração prática mostrou como esses agentes podem oferecer um atendimento 360°, personalizado e contínuo, simulando o funcionamento de um banco totalmente automatizado. A Capgemini também apresentou o pagamento facial, integrado a agentes e pontos de venda, e a Fábrica de Agentes, que permitia a criação de agentes autônomos em tempo real, adaptados a diferentes desafios de negócio — inclusive fora do setor financeiro, como em redações jornalísticas.
Grafos e Inteligência Conectada
A participação da Neo4j, referência global em tecnologia de bancos de dados em grafos, reforçou a tendência de adoção de tecnologias de grafos para além da segurança, abrangendo também áreas como recomendação de produtos, personalização de ofertas e integração de dados no contexto do Open Finance. Os bancos de dados em grafos se mostraram especialmente relevantes para lidar com a complexidade crescente do ecossistema financeiro, onde a conectividade entre dados é tão importante quanto o volume de informações.
Durante o evento, a empresa apresentou cases de uso por grandes instituições como Cimed e Bradesco, evidenciando como a análise de dados conectados está se tornando fundamental para inovação, segurança e eficiência operacional. No estande, especialistas da Neo4j demonstraram como bancos de dados em grafos estão sendo utilizados para aprimorar a detecção de fraudes, o compliance regulatório e a análise de redes complexas de relacionamento entre clientes, contas e transações. A abordagem permite identificar padrões suspeitos em tempo real, conectando múltiplas fontes de dados e reduzindo falsos positivos — algo essencial em um cenário de ciberameaças cada vez mais sofisticadas.
No case da Cimed, por exemplo, a empresa apresentou como utiliza a tecnologia da Neo4j para otimizar cadeias de suprimentos e rastrear fluxos logísticos e financeiros, garantindo maior transparência e agilidade nos processos. A visualização dos relacionamentos entre fornecedores, distribuidores e clientes facilita a tomada de decisão e a antecipação de riscos.
Cloud, infraestrutura crítica e ambientes regulados
Por trás da inovação visível ao cliente — como inteligência artificial, open finance e hiperpersonalização — está uma camada essencial, porém muitas vezes invisível: a infraestrutura crítica. Na Febraban Tech 2025, a importância de ambientes regulados, seguros e auditáveis foi destacada por empresas como a heimr, que estreou no evento ao lado da IBM, reforçando sua atuação como parceira estratégica para o setor financeiro.
Especializada em soluções sob medida para sustentação de negócios, a heimr apresentou cases e conduziu workshops técnicos sobre migração e operação em ambientes críticos, com base em um projeto inédito realizado na Europa. A empresa demonstrou como atua com profundidade técnica e foco em conformidade, oferecendo soluções auditáveis e alinhadas a normas internacionais — um diferencial essencial para instituições que operam sob forte regulação, como bancos e seguradoras.
Reconhecida como IBM Platinum Partner, a heimr também destacou sua expertise em IBM Cloud e sua capacidade de entregar soluções com alta performance, segurança e governança. A empresa mantém um acordo ESA (Embedded Solution Agreement) com a IBM e figura entre os principais parceiros da companhia no Brasil em consumo da plataforma.
Segundo Wagner Hiendlmayer, CEO da heimr, “atuar com excelência em ambientes regulados exige mais do que tecnologia. Demanda método, domínio técnico e visão de negócio”. A participação da empresa no evento reforçou como a infraestrutura — quando bem planejada e executada — se torna um diferencial competitivo para instituições financeiras que buscam escalar com segurança e agilidade.
Tecnologia e impacto: o ESG como motor de transformação
A Febraban Tech 2025 reforçou que a agenda ESG está no centro da transformação do setor financeiro. Um dos destaques foi a plataforma Ambify, da multinacional brasileira Ambipar, que vem democratizando o acesso à compensação de carbono por meio de soluções digitais baseadas em blockchain. A proposta é simples e poderosa: permitir que empresas e pessoas físicas calculem e compensem suas emissões de CO₂ com créditos certificados, de forma transparente, rastreável e acessível.

Segundo João Valente, diretor de Ativos Digitais da Ambipar, a missão da empresa é fechar lacunas de acesso e engajamento no mercado de carbono, oferecendo soluções tecnológicas que simplificam o cumprimento de metas climáticas. “Desenvolvemos ferramentas que tornam possível, via smartphone, acessar uma economia de baixo carbono com segurança e credibilidade. Nosso propósito sempre foi facilitar a redução de emissões — e agora, com tecnologia viva e autônoma, isso está ao alcance de todos”, afirmou.
A Ambipar também anunciou parcerias estratégicas, como a com a B3 Digitas, para ampliar o alcance da compensação de carbono e fomentar o engajamento de novos públicos nesse mercado. Com presença global e atuação em áreas como gestão de resíduos, economia circular e descarbonização, a empresa se posiciona como uma das líderes na construção de soluções sustentáveis para o futuro.
O evento, certificado como carbono neutralizado e resíduo zero, simboliza o compromisso prático do setor financeiro com a sustentabilidade. Mais do que uma tendência, o ESG se consolida como uma prioridade estratégica, alinhando inovação, impacto social e responsabilidade ambiental para transformar o mercado financeiro em um agente ativo de mudança.





