Verdade ou mentira? 4 mitos sobre programação que você precisa saber antes de trabalhar na área

Com a área da tecnologia avançando a passos largos, a programação tem se tornado um dos ramos mais promissores para se trabalhar, o que também se reflete no setor da educação.

A Let’s Code, edtech que ajuda grandes empresas a formar desenvolvedores qualificados para o mercado, tem visto este movimento de perto. A startup já formou cerca de 6 mil alunos desde sua criação, em programas com grandes empresas brasileiras, que contam com aulas gratuitas, ao vivo e online, ministradas por professores que também atuam no mercado, ajudando milhares de pessoas a aprender a programar de verdade.

Dados da a Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, em sua uma pesquisa realizada em 2021, revelam que até 2025 o Brasil tenha uma demanda de cerca de 800 mil novos talentos na área de desenvolvimento, programação e afins. Apesar da alta procura por profissionais, muitas pessoas ainda se prendem aos clichês que envolvem o setor, seja na hora de se inscrever para um curso ou abrir horizontes para novos conhecimentos, e até migrar de carreira. Diante disso, Rafael Moreira, desenvolvedor sênior e professor na Let’s Code, esclarece os principais mitos sobre programação.

Para programar é preciso ser um gênio em matemática

Esse é um dos maiores equívocos da área de tecnologia, se não o maior. Para começar, a principal competência necessária para saber programar é a lógica e não a matemática em si. Ou seja, para trabalhar nessa área não é necessário ser bom somente com números, como muita gente pensa. Para aprimorar as habilidades nesse sentido, uma dica é exercitar o reconhecimento de padrões, treinar a capacidade dedutiva, etc. “Programar é sobre solucionar e abstrair problemas. Há diferentes áreas dentro da programação que vão além das ciências exatas, e outras habilidades são tão importantes quanto o conhecimento lógico, como por exemplo uma boa comunicação ou capacidade de se adaptar.” lembra Moreira.

Programadores precisam ser jovens

Por ser um setor diretamente relacionado à tecnologia e inovação, é comum pensar que só se dá bem na profissão quem é jovem, mas isso não é uma regra ou um pré-requisito. Muitas empresas até podem ter profissionais mais jovens, mas no final das contas o que importa é a capacidade de resolver problemas, dar soluções e a qualidade do serviço entregue. “Temos atuado em programas exclusivos para o público mais velho com grandes empresas como Iguatemi e Magalu, por exemplo. Os dois programas juntos somaram mais de 42 mil inscritos entre 49 e 70 anos , e ajudaram a capacitar esses profissionais para atuar no mercado de tecnologia.” conta.

Programadores estão sempre sozinhos

Esse é o clássico mito do programador. Quando se fala dessa área, muitos devem pensar que o profissional passa dias isolado em um cômodo, horas a fio escrevendo códigos complexos sem fim. Isso não é verdade. Assim como todo profissional, os programadores estão sempre em contato com pessoas para alinhar os objetivos do projeto, esclarecer informações, discutir problemas e soluções. Por isso, ao contrário do que se imagina, um ótimo diferencial para se destacar em processos seletivos desta área é ser comunicativo e a capacidade de trabalhar em equipe.

É preciso cursar faculdade para trabalhar com programação

Não é necessário cursar uma faculdade para aprender e trabalhar com programação. Muitas pessoas que trabalham na área são bem sucedidas sem um curso universitário. Aliás, o ambiente das faculdades quando se trata de formação em tecnologia ainda é defasado em relação ao mercado, segundo Moreira. “O modelo de ensino universitário que temos no Brasil não é focado no aluno, o que faz toda diferença para ensinar programação. Os cursos não ensinam a programar na prática, e o que temos visto é que a pessoa sai com o diploma, mas não está pronta para o que as empresas precisam. Nosso foco principal e diferencial em relação ao mercado está em ajudar o aluno a aprender, quando a maioria dos players está preocupada em ensinar. Isso nos possibilita entregar gratuitamente para os profissionais ou quem quer entrar nesta área uma nova experiência em sala de aula com aulas ao vivo e uma jornada de formação exclusiva que traz o melhor do mercado de trabalho e do ambiente acadêmico, e ainda possibilita a inserção no mercado de trabalho”, finaliza.


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