Todo mundo conhece o Waze, aplicativo de localização que propõe ajudar os usuários, bom, nos ajudar, já que eu também sou usuário do serviço, a encontrar as melhores rotas, com um diferencial, a colaboratividade. Ou seja, os próprios usuários vão alimentando a base da plataforma, tando de forma passiva, quanto ativa.
O usuário alimenta a base do Waze de forma passiva quando simplesmente dirige, enquanto o Waze vai se utilizando de seus dados de navegação para obter as mais diversas informações, que podem retornar ao aplicativos informações como tempo de congestionamento em determinado trecho e uma estimativa mais real do tempo até determinado destino.
Já o uso ativo da plataforma se dá quando o usuário informa diretamente problemas em determinada rota, ou comenta e responde questionamentos de outros usuários, ou simplesmente confirma alguma informação prestada anteriormente.
É um serviço fantástico, mas como manter um serviço como este, com qualidade, estrutura e de graça, de forma sustentável. Uma das respostas, como muitos já devem ter respondido, é: anúncios. Mas o Waze não quer simplesmente jogar anúncios aleatórios na cara do usuário, enquanto este esbraveja no trânsito. A ideia é criar uma parceria com as marcas, de forma que possam ser elaborados anúncios inteligentes, que possam não só alcançar um determinado público, mas entender e ajudar.
Foi assim que a empresa criou um evento anual, O Waze Ways, onde se reúne com parceiros e possíveis parceiros, para discutir e apresentar novidades, ideias, insights e cases de sucesso, que mostram como a plataforma pode ajudar a conectar o usuário às marcas, de forma física e presencial, de preferência.
Mobilidade e Arte
Mais do que um evento de negócios, o Waze Way se propõe a ser um encontro para falar e discutir mobilidade urbana, uma das grandes preocupações atuais. Assim, a empresa convidou a Galeria Choque Cultural, uma das principais referências globais em arte urbana e novas linguagens contemporâneas, para abrilhantar o espaço onde foi realizado o evento com uma exposição voltada justamente para a mobilidade, com o objetivo de, através da arte, trazer uma reflexão sobre a necessidade de se pensar sobre novas possibilidades e caminhos para problemas comuns do dia a dia, conforme afirmado pelo próprio Baixo Ribeiro, fundador da Choque Cultural.
Além disso, outras atrações estavam disponíveis para o público presente, seja para mostrar de forma gráfica como os caminhos de cada um vai se cruzando com os dos outros no dia a dia, ou simplesmente permitir que frases de efeito, algumas clássicas, pudessem ser levadas para cada em forma de um cartaz lambe-lambe estilizado, assim como as sacolas disponíveis para embalagem dos mesmos.
Case: Rio de Janeiro
Já se sabe que a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 foi um grande desafio, porém uma nova face deste desafio, ou melhor, de parte da superação deste desafio, foi apresentada por Pablo Cerdeira, da FGV, falou como a prefeitura utilizou dados do Waze para identificar e atuar em problemas de mobilidade urbana, como era o caso dos grandes engarrafamentos em determinados pontos da cidade.
Com o Waze foi possível não apenas identificar, com base nos alertas enviados para o Waze pelos os usuários, os pontos de congestionamento, mas até precificar, estimando quanto cada ponto de engarrafamento custava, tanto para a prefeitura, quanto para o cidadão.
Ou exemplo de uso dos dados do Waze foi para identificar e sanar problemas como pontos de alagamentos nas vias.
Os cases de uso do Waze pela Prefeitura do Rio de Janeiro mostram quanto a plataforma pode ter utilidade, não apenas para o mercado corporativo, mas no setor público também.
Mais Cases de Sucesso
Claro que grandes empresas foram destacadas durante o evento, apresentando grandes cases de sucesso com o uso do Waze, não apenas divulgando seus produtos, serviços e estabelecimentos, mas literalmente atraindo e levando os usuários até lá, afinal de contas, uma coisa é falar com um possível cliente enquanto o mesmo está no trabalho ou em casa, e outra coisa é falar com ele enquanto ele já está se deslocando e até mesmo passando perto de um determinado negócio.
Foi o caso da Volkswagen, que desde o início do ano têm investido numa parceria forte com o Waze, usando e abusando dos diversos formatos e possibilidades de apresentação da marca e de produtos através da plataforma, conseguindo um grande sucesso ao levar usuários para suas lojas, conforme dados apresentados por Helena Bonesio, Head of Digital Marketing da Volkswagen.
Claro, Shell, Coca-Cola, Hering e Cacau Show foram outros exemplos de sucesso destacados durante o evento, que deixou claro que saber para onde o usuário vai e por onde vai passar pode realmente ser uma boa aposta para empresas que querem se utilizar de tais dados, e muitos outros, para influenciar decisões.
Waze Carpool
O serviço de caronas do Waze, o Carpool, também teve espaço durante o evento. #movethecity é um movimento criado pelo Waze, com o objetivo de propor formas de diminuir o trânsito, a poluição e, de quebra, melhorar a cidade. A ideia, de acordo com o Waze, é simples. Basta ocupar o assento vazio do seu carro para ajudar a mover a cidade.
Quem quiser conhecer o Waze Carpool pode fazer download do aplicativo no link abaixo: