Além da segurança: sistema antifraude em provas on-line também pode analisar a reação dos alunos na avaliação

A necessidade de ter soluções tecnológicas que possibilitem alternativas à distância de atividades como eventos, aulas ou reuniões pode até ter se tornado senso comum, mas ainda assim é uma preocupação latente de instituições de ensino, de empresas e demais entidades prestadoras de serviços, que buscam traçar estratégias para facilitar o acesso às tecnologias.

Contudo, junto à digitalização das atividades do cotidiano e desse movimento de ‘migração’ para a internet, também ocorreu o aumento do medo de fraudes e de outras práticas ilícitas nos mais diversos processos. Portanto, ferramentas que permitam a segurança em meios digitais tornaram-se essenciais.

A partir do momento no qual essas tecnologias ganharam importância no cenário por sua função primária de proteção, as empresas especializadas nestas soluções aproveitaram a oportunidade para investir em melhorias dos produtos. Em consequência, foram atribuídas a essas soluções novas possibilidades e, entre elas, a capacidade de fornecer um feedback baseado nas reações emotivas dos participantes de uma prova acadêmica, processo seletivo de uma empresa, entre outros.

Sistemas antifraudes: uma saída multifacetada

Criado com o objetivo principal de controlar o ambiente no qual os participantes estão realizando uma avaliação à distância, os sistemas antifraude desencorajam os alunos a burlar o sistema, evitando fraudes durante a atividade. Além disso, os estudantes sabem que estão sendo monitorados.

Rafaela Manes, Diretora de Desenvolvimento de Negócios da TestWe no Brasil e em Portugal, explica como o sistema da multinacional francesa funciona. “Os candidatos são identificados no início da prova, tirando uma foto deles mesmos e outra do documento de identidade, fazem um vídeo 360º do ambiente e da mesa de trabalho e, durante a prova, fotos são tiradas dos candidatos”, relata.

Além disso, as ferramentas de monitoramento captam áudio e detectam movimentos suspeitos. Para promover um processo de avaliação mais justo e desmotivar a prática de comportamentos prejudiciais, o computador do aluno também fica completamente bloqueado para outras ações não relacionadas com a avaliação enquanto estiver conectado.

Contudo, uma outra funcionalidade dos sistemas antifraudes a ser explorada é usar a tecnologia como uma outra maneira de receber um feedback dos estudantes. “Além de monitorar as tentativas de fraude, essa ferramenta pode mostrar a reação dos candidatos durante a prova, inclusive o nível de stress deles”, afirma Rafaela.

Na ferramenta, também é possível fazer um diagnóstico para detectar problemas nas provas e encontrar uma maneira de corrigi-los. “Isso pode ajudar os organizadores a “calibrar” as avaliações, criando uma prova que cause menos stress emocional, tanto em relação às questões quanto à organização da mesma, considerando aspectos como tempo, tipos de questões e etc.”, finaliza a especialista.


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